tag:blogger.com,1999:blog-80931653588050053372024-03-13T14:31:12.058-07:00Tudo sobre a gravidezUnknownnoreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-90622116449586898412010-09-12T15:03:00.000-07:002010-09-12T15:03:33.322-07:00Infecções que afectam a gravidezInfecções que afectam a gravidez<br />
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A sua aposta, antes, durante e após a gravidez deve ser sempre a prevenção!<br />
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Durante a gravidez, é frequente o aparecimento de infecções fúngicas, podendo ocorrer em 25% das grávidas próximas do termo. Isto deve-se às alterações do equilíbrio da flora vaginal e do muco do colo nesta fase. O facto da maioria destas infecções não serem acompanhadas de sintomatologia pode não transformar-se num problema. A sua aposta, antes, durante e após a gravidez deve ser sempre a prevenção! <br />
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Texto: Cláudia Pinto<br />
Entrevista: Dr. Luís Ferreira Vicente, ginecologista e obstetra do Hospital dos Lusíadas<br />
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Como se desenvolvem as infecções fúngicas durante a gravidez?</b><br />
As infecções fúngicas vulvovaginais na gravidez são frequentes, podendo ser detectadas até 25% das grávidas próximas do termo.<br />
Como resultam de alterações do equilíbrio da flora vaginal, podem surgir com maior facilidade neste período. Para isso, contribuem as alterações do muco do colo durante a gravidez, principalmente no termo e a tolerância imunitária subjacente à gestação. Muitas vezes, o desencadeante deste desequilíbrio pode ser a utilização prévia de antibióticos para o tratamento, por exemplo, de uma simples infecção urinária.<br />
<b><a name='more'></a><br />
Quais os perigos que representam para a mãe e para o feto?</b><br />
Felizmente, as infecções fúngicas não colocam problemas a grávidas imunocompetentes, pelo que não estão em risco, assim como o feto. Apenas nas situações de imunodeficiência, podem ocorrer infecções fúngicas sistémicas graves. No entanto, a gravidez não ocorre frequentemente na população com situações de imunodeficiência grave.<br />
<b><br />
Quais os sinais de alerta para a gestante?</b><br />
A maioria das infecções vulvovaginais são assintomáticas durante a gravidez, ou seja, não apresentam sintomas. Normalmente, são apenas detectadas em exames vaginais, como a análise laboratorial de exsudado vaginal. Quando se manifesta com sintomas, as grávidas referem corrimento vaginal acompanhado de desconforto e prurido vulvar. Muitas vezes, existe uma história prévia de utilização de antibiótico. O exame ginecológico com espéculo (não é proibido na gravidez) permite confirmar o diagnóstico.<br />
<b><br />
Que cuidados preventivos devem ter as futuras mães para evitar que estas infecções se desenvolvam?</b><br />
Os cuidados preventivos são os cuidados que se devem ter também fora da gravidez: passam por uma higiene adequada e a não utilização de pensos diários que criam um ambiente fechado propício ao crescimento de fungos. Deve também ser evitada a utilização de roupa interior que não seja de algodão, principalmente em infecções de repetição. <br />
<b><br />
Quais são as infecções fúngicas mais comuns durante a gestação e porque é que se desenvolvem?</b><br />
A infecção fúngica mais frequente na gravidez é a candidíase vulvovaginal. É assim conhecida por ser causada por um fungo designado de Cândida (a espécie mais frequente é a cândida albicans). As outras infecções fúngicas em pessoas imunocompetentes, como as infecções das unhas (tinea ungium) ou da pele (como a pitiriase versicolor frequente após exposição solar no Verão, com despigmentação branca nas costas, por exemplo) não são mais frequentes nas grávidas. Habitualmente já existiam antes da gravidez, não sendo agravadas por esta.<br />
<b><br />
Uma vez que as gestantes têm restrições na toma de alguns medicamentos, como se procede o tratamento?</b><br />
O tratamento da candidíase vulvovaginal é realizado na grávida com terapêutica tópica com óvulos de antifúngicos, sem qualquer problema para o feto. As restantes infecções fúngicas já existentes antes da gravidez, como as infecções com envolvimento das unhas, implicam a descontinuação dos tratamentos em curso e o seu reinício após a gravidez. O fluconazol, medicamento frequentemente utilizado em toma única oral, está contra-indicado na gravidez.<br />
<b><br />
Uma infecção fúngica vaginal pode levar ao nascimento prematuro de um bebé? Com que gravidade?</b><br />
As infecções fúngicas vulvovaginais não estão associadas a um parto prematuro, não sendo responsáveis pelo aparecimento de contracções nem de ruptura prematura das membranas. Por este motivo, podemos abster-nos de tratar as infecções assintomáticas apenas detectadas em exames de rotina durante a gravidez.<br />
<b><br />
Que conselhos dá às futuras mães?</b><br />
Os conselhos que as grávidas devem seguir são os da prevenção: uma higiene adequada, a não utilização de pensos diários que criam um ambiente fechado propício ao crescimento de fungos. Deve também ser evitada roupa interior que não seja de algodão, principalmente em situações de recorrência das infecções. Os casais devem tranquilizar-se quanto à benignidade da infecção e para o facto de não se tratar de uma infecção sexualmente transmissível.<br />
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Prevenção</b><br />
- Tenha cuidado redobrado com as casas de banho públicas;<br />
- Utilize roupa de fibra natural;<br />
- Tenha uma higiene esmerada;<br />
- Não frequente piscinas públicas no último trimestre da gravidez;<br />
- Evite utilizar pensos diários;<br />
- Não utilize roupas apertadas;<br />
- Não utilize roupa interior sem ser proceder previamente à sua lavagem.<br />
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<b>DESTAQUES:</b><br />
As mulheres grávidas devem evitar roupa interior que não seja de algodão, principalmente em situações de recorrência das infecções<br />
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A maioria das infecções vulvovaginais são assintomáticas durante a gravidez, ou seja, não apresentam sintomas<br />
<br />
O tratamento da candidíase vulvovaginal é realizado na grávida com terapêutica tópica com óvulos de antifúngicos, sem qualquer problema para o feto<br />
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As infecções fúngicas vulvovaginais não estão associadas a um parto prematuro, não sendo responsáveis pelo aparecimento de contracções, nem de ruptura prematura das membranasUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-9122703183538587212010-09-12T15:01:00.000-07:002010-09-12T15:01:23.722-07:00Diabetes e gravidez uma relação perigosaTodas as mulheres desejam passar por uma gravidez saudável, segura e sem contratempos. <br />
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A fase mais bonita das suas vidas não é uma doença mas sim um estado de graça. No entanto, quando surgem complicações, as futuras mães têm de contribuir para que o período de gestação decorra o mais saudavelmente possível. <br />
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Com a ajuda do especialista João Filipe Raposo, damos-lhe a conhecer melhor a diabetes gestacional e aquilo que deverá fazer para que esta doença não lhe traga consequências negativas nem seja prejudicial ao bebé. <br />
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Texto: Cláudia Pinto<br />
Revisão científica: João Filipe Raposo, director clínico da APDP<br />
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A diabetes, enquanto doença crónica, leva a que os cuidados durante o dia-a-dia, independentemente da faixa etária do paciente, sejam redobrados. <br />
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Se estamos perante uma gravidez, a atenção deverá aumentar. <br />
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Se uma mulher com diabetes tipo 1 ou 2 decide engravidar, “deverá previamente contactar o médico responsável pelo acompanhamento da sua diabetes, para que toda a gravidez decorra sem problemas”, esclarece João Filipe Raposo, director clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal. Durante a pré-concepção, “o objectivo é optimizar o controlo metabólico, verificar a existência de outras complicações e fazer as eventuais alterações terapêuticas necessárias de acordo com uma futura gravidez”. <br />
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No entanto, qualquer mulher que não tenha diabetes antes de engravidar, pode correr o risco de vir a sofrer de diabetes gestacional. Esta gravidez, tal como a anterior, “também necessita de acompanhamento especializado, quer na parte da gestação propriamente dita, quer no acompanhamento da doença”, reforça o médico. Em qualquer dos casos, o grande objectivo é assegurar a saúde, quer da futura mãe, quer do bebé.<br />
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Evitar complicações gestacionais </b><br />
A gravidez poderá decorrer sem complicações para a grávida ou para o filho se se mantiver um controlo adequado da sua diabetes e dos restantes aspectos da sua gravidez. “Para tal, deverá ter um bom aconselhamento antes da concepção e um bom acesso aos cuidados de saúde especializados nesta área.<br />
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Em relação à diabetes, nas grávidas que já tinham diabetes, isto significa que terão de fazer um controlo mais frequente das suas glicemias (mais picadas no dedo), um bom aconselhamento alimentar e de actividade física e ajustes mais frequentes da insulina (obrigando normalmente a mais injecções ou eventualmente à utilização de uma bomba" de insulina)”, caracteriza o director clínico da APDP.<br />
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Na diabetes gestacional, “os cuidados são semelhantes mas a utilização da insulina pode não ser obrigatória (depende do controlo da glicemia com a alimentação e actividade física)”.<br />
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Cuidados suplementares</b><br />
As grávidas que sofram de diabetes gestacional devem ser acompanhadas numa “consulta multidisciplinar em maternidade hospitalar. “É frequente que a equipa inclua, além dos médicos, que acompanham a gravidez e a diabetes, os enfermeiros, dietistas ou nutricionistas e por vezes psicólogos”, adianta o director clínico da APDP.<br />
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Nesta consulta, além do acompanhamento regular da sua gravidez, fará também o acompanhamento da sua diabetes, com o objectivo de manter o melhor controlo metabólico (ou seja, os níveis de açúcar controlados)”, salienta João Filipe Raposo.<br />
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Uma vez que existem muitos aspectos a controlar, são necessárias consultas mais regulares e a realização de análises ao sangue (mais específicas da diabetes) com uma certa periodicidade.<br />
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Consequências da diabetes gestacional não controlada</b><br />
É preciso ter muita atenção a este problema relevante para uma gravidez saudável. Se não o tratar devidamente, “poderá associar-se um peso aumentado do bebé e alguns problemas durante o parto. Saliente-se ainda a maior probabilidade do bebé vir a ter hipoglicemia (baixos níveis de açúcar) após o nascimento. Por isso, são verificados os níveis de açúcar do bebé após o nascimento”.<br />
Se a grávida já sofria de diabetes antes de engravidar, pode desenvolver um risco aumentado do seu bebé nascer com “algum defeito de desenvolvimento se os seus níveis de açúcar no sangue não estiverem controlados no início da gravidez”.<br />
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Por outro lado, a mãe com diabetes gestacional “terá uma maior probabilidade de desenvolver complicações relacionadas com a hipertensão. Existe ainda uma maior possibilidade do parto ser por cesariana. Além disso, as mães que desenvolvem diabetes gestacional têm um risco aumentado de vir a ter diabetes tipo 2 no seu futuro pelo que deverão ser alvo de uma vigilância especial para efectuar o seu diagnóstico precoce”, sugere João Filipe Raposo.<br />
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Herança genética?</b><br />
No que respeita à preocupação se o seu filho irá ou não desenvolver diabetes, podemos afirmar que no tipo 2, existe uma história familiar normalmente bem conhecida e “uma probabilidade aumentada de a criança vir a ter a doença no futuro”. Pelo contrário, a herança genética na diabetes tipo 1 é um pouco distinta. João Filipe Raposo salienta que “a probabilidade de uma mãe que tenha diabetes tipo 1 vir a ter uma criança com diabetes tipo 1 é ligeiramente superior do que a de uma mãe sem diabetes mas também é baixa. Esta probabilidade aumenta se ambos os pais tiverem diabetes tipo 1”.<br />
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Precisa de ajuda?</b><br />
A APDP tem desde há vários anos uma consulta de pré-concepção, destinada a optimizar as condições para que, uma futura gravidez em mulheres diabéticas, decorra normalmente. É portanto uma consulta para mulheres já com o diagnóstico de diabetes.<br />
Por outro lado, não é realizado na APDP, o acompanhamento da gravidez das mulheres com diabetes (prévia ou gestacional) já que estas deverão ser acompanhadas nas maternidades da sua área de residência.<br />
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<b>DESTAQUES</b><br />
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A gravidez poderá decorrer sem complicações para a grávida ou para o filho se se mantiver um controlo adequado da sua diabetes e dos restantes aspectos da sua gravidez<br />
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As grávidas que sofram de diabetes gestacional devem ser acompanhadas numa consulta multidisciplinar em maternidade hospitalar<br />
<br />
Uma vez que existem muitos aspectos a controlar, são necessárias consultas mais regulares e a realização de análises ao sangue (mais específicas da diabetes) com uma certa periodicidade<br />
<br />
A APDP tem ao seu dispor uma consulta para mulheres já com o diagnóstico de diabetesUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-73055433475174414952010-09-05T14:07:00.000-07:002010-09-05T14:07:23.164-07:00Duvidas e respostas sobre a administração de fármacos durante a gravidezA maioria das mulheres grávidas consome algum tipo de fármaco. Diversos organismos sanitários, bem como a Organização Mundial de Saúde, calculam que mais de 90 % das mulheres grávidas tomam fármacos, quer sejam receitados pelo médico ou não (de venda livre), e consomem drogas sociais, como o tabaco e o álcool, ou drogas ilícitas. Os fármacos e drogas provocam 2 % a 3 % de todas as anomalias congénitas; a maioria das restantes devem-se a causas hereditárias, ambientais ou desconhecidas. <br />
Os fármacos e drogas passam da mãe para o feto, sobretudo através da placenta, o mesmo trajecto que os nutrientes seguem para o crescimento e desenvolvimento fetal. Na placenta, os fármacos e os nutrientes atravessam uma membrana fina que separa o sangue materno do fetal. <br />
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<a name='more'></a><br />
<b>Os fármacos que se administram durante a gravidez podem afectar o feto de várias formas: </b><br />
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Actuando directamente sobre o feto e provocando lesões, desenvolvimento anormal ou morte. <br />
Alterando a função da placenta, geralmente estreitando os vasos sanguíneos e reduzindo o intercâmbio de oxigénio e de nutrientes entre o feto e a mãe. <br />
Provocando a contracção dos músculos do útero, o que pode lesar indirectamente o feto devido ao facto de se reduzir a quantidade de sangue que recebe. <br />
Os efeitos adversos de um fármaco dependem da idade do feto e da potência e da dose do fármaco. Certos fármacos tomados no início da gravidez (antes do 17.° dia após a fecundação) podem actuar em função da lei do tudo ou nada, ou seja, podem matar o embrião ou não o afectar em absoluto. Durante esta fase, o feto é muito resistente ao desenvolvimento de anomalias congénitas. No entanto, o feto é particularmente vulnerável entre os 17.º e 57.º dias após a fecundação, que é quando os seus órgãos se estão a desenvolver. <br />
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Os fármacos que alcançam o feto durante esta fase podem provocar um aborto, uma anomalia evidente no momento do nascimento ou uma deficiência permanente mas imperceptível que se torna evidente com o passar dos anos, embora também seja possível que não provoquem nenhum efeito notável. Os fármacos administrados depois de o desenvolvimento dos órgãos se ter completado, provavelmente não provocarão anomalias congénitas evidentes, mas poderão sim alterar o crescimento e a função dos órgãos e dos tecidos. <br />
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<b>Fármacos anticancerosos</b><br />
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Como os tecidos do feto crescem com rapidez, as suas células, que se multiplicam a grande velocidade, são muito vulneráveis a estes fármacos. Muitos são teratogénicos, ou seja, provocam deficiências congénitas, como um crescimento lento do útero (atraso do crescimento intra-uterino), um desenvolvimento incompleto da mandíbula, o céu da boca aberto, desenvolvimento anormal dos ossos do crânio, deficiências da coluna e do ouvido, pés tortos e atraso mental. Alguns fármacos anticancerosos provocam anomalias congénitas em animais, mas ainda não foi provado que as provoquem no homem.<br />
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<b>Como o fármacos atravessam a placenta</b><br />
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Na placenta, o sangue materno passa pelo espaço (espaço intervilosidades) que rodeia as pequenas projecções (vilosidades) que os vasos sanguíneos do feto contêm. O sangue materno, que se encontra no espaço intervilosidades, está separado do sangue fetal que se encontra nas vilosidades por uma fina membrana (membrana placentária). Os fármacos que se encontram no sangue materno podem atravessar esta membrana até chegar aos vasos sanguíneos das vilosidades e atravessar o cordão umbilical até chegar ao feto.<br />
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<img alt="" border="0" src="http://www.manualmerck.net/images/thumbnail/p_1202.gif" /><br />
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<b>Talidomida</b><br />
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Este fármaco deixou de ser receitado às mulheres grávidas porque provoca importantes defeitos de nascença. Foi introduzido na Europa em 1956, como tratamento para a gripe ou como sedativo. Em 1962, descobriu-se que, se as gestantes tomassem talidomida quando os órgãos do feto estavam em desenvolvimento, produziam-se anomalias congénitas, como um desenvolvimento incompleto dos braços e das pernas, bem como malformações do intestino, do coração e dos vasos sanguíneos. <br />
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<b>Tratamentos para a pele</b><br />
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A isotretinoína, utilizada para tratar o acne grave, a psoríase e outros problemas cutâneos, provoca grandes anomalias congénitas. Entre as mais significativas destacam-se as deficiências cardíacas, orelhas pequenas e hidrocefalia (também chamada «acumulação de água no cérebro»). O risco de anomalias congénitas é de cerca de 25 %. O etretinato, outro fármaco que se utiliza para tratar problemas cutâneos, também produz anomalias congénitas. Como este fármaco se armazena na gordura que há sob a pele e se liberta lentamente, pode continuar a provocar anomalias congénitas durante 6 meses ou mais depois de a mulher deixar de o tomar. Por isso, às mulheres que consomem este fármaco é recomendado esperar pelo menos um ano antes de engravidar. <br />
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<b>Hormonas sexuais</b><br />
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As hormonas androgénicas (masculinizantes), tratamento habitual para vários problemas sanguíneos, bem como os progestagénios sintéticos, tomados durante as primeiras 12 semanas depois da fecundação, provocam masculinização dos órgãos genitais de fetos femininos. O clítoris, uma pequena protuberância semelhante ao pénis no homem, pode aumentar de tamanho (de forma permanente, a menos que seja corrigido com uma intervenção cirúrgica) e os pequenos lábios, que rodeiam os orifícios da vagina e da uretra, podem chegar a colar-se entre si. Os contraceptivos orais não contêm quantidade de progesterona suficiente para produzir estes efeitos. <br />
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O dietilestilbestrol (DES), um estrogénio sintético, provoca cancro vaginal nas adolescentes cujas mães tomaram este fármaco durante a gravidez. Com o passar do tempo, estas raparigas podem ter uma cavidade uterina anormal, sofrer de problemas menstruais, debilidade do colo uterino (incompetente), que pode ser causa de abortos, e aumento da incidência de gravidezes ectópicas ou de partos em que o feto morre pouco antes de nascer ou imediatamente depois. Os meninos expostos ao dietilestilbestrol podem ter anomalias no pénis. <br />
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<b>Meclozina</b><br />
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A meclozina, que se costuma tomar para os enjoos durante as viagens e para as náuseas e vómitos, provoca anomalias congénitas nos animais, mas não foram detectados os mesmos efeitos nos seres humanos. <br />
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<b>Anticonvulsivantes</b><br />
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Se uma mulher que sofre de epilepsia os tomar durante a gravidez, alguns fármacos anticonvulsivantes podem desencadear um palato aberto (fendido), anomalias cardíacas, bem como malformações da cara e do crânio, das mãos ou dos órgãos abdominais no recém-nascido. Podem provocar também atraso mental. Existem dois anticonvulsivantes particularmente perigosos no que se refere às anomalias congénitas : a trimetadiona, cujo risco é de cerca de 70 %, e o ácido valpróico, com cerca de 1 %. Crê-se que a carbamazepina, outro anticonvulsivante, provoca um significativo número de anomalias congénitas menores. Foi atribuído ao anticonvulsivante fenitoína o desenvolvimento de diversas anomalias, mas registaram-se defeitos semelhantes nos filhos de mulheres epilépticas que não tomavam anticonvulsivantes. <br />
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Os recém-nascidos que antes do nascimento foram expostos à fenitoína e ao fenobarbital (um barbitúrico também anticonvulsivante) podem ter hemorragias facilmente, porque estes fármacos provocam uma deficiência de vitamina K, necessária à coagulação. Este efeito secundário pode ser evitado se a gestante tomar suplementos desta vitamina por via oral todos os dias durante um mês antes do nascimento ou se o recém-nascido levar uma injecção de vitamina K imediatamente depois de nascer. Durante a gravidez, as mulheres que têm epilepsia recebem a menor dose possível de anticonvulsivantes e são rigorosamente vigiadas. <br />
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As mulheres com epilepsia, embora não tomem anticonvulsivantes durante a gravidez, têm mais probabilidades de ter recém-nascidos com anomalias congénitas do que as mulheres que não têm epilepsia. O risco é ainda maior para as que têm convulsões frequentes e graves ou que tenham complicações da gravidez e nas que pertencem a grupos de um nível socioeconómico baixo, pois normalmente têm uma assistência médica inadequada. <br />
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<b>Vacinas</b><br />
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Excepto em circunstância especiais, às mulheres grávidas ou que poderão está-lo não se aplicam vacinas que contenham vírus vivos. A vacina contra a rubéola, feita com vírus vivos, pode causar infecção tanto na placenta como no feto em desenvolvimento. As vacinas com vírus vivos (como as do sarampo, a parotidite, a poliomielite, a varicela e a febre amarela) e outras vacinas (como as da cólera, da hepatite A e B, da gripe, da peste, da raiva, do tétano, da difteria e da febre tifóide) são administradas às mulheres grávidas apenas no caso de existir um risco importante de serem infectadas com um desses microrganismos. <br />
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<b>Fármacos tiróideos</b><br />
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O iodo radioactivo que se administra a uma mulher grávida para tratar uma tiróide hiperactiva (hipertiroidismo) pode atravessar a placenta e destruir a tiróide do feto, ou provocar uma diminuição grave da actividade da referida glândula (hipotiroidismo). O propiltiouracilo e o metimazol, fármacos que também se usam para tratar uma tiróide hiperactiva, atravessam a placenta e podem aumentar o tamanho da tiróide do feto. Quando é necessário, o propiltiouracilo é o mais usado porque é mais facilmente tolerado pela mãe e pelo feto. <br />
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Hip<b>oglicemiantes orais</b><br />
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Os fármacos hipoglicemiantes são empregados para reduzir os níveis de açúcar (glicose) no sangue nas pessoas que sofrem de diabetes, mas não costumam controlar a diabetes nas mulheres grávidas e podem provocar baixas muito acentuadas de glicose no sangue (hipoglicemia) dos recém-nascidos. Por isso, é preferível administrar insulina para tratar a diabetes das gestantes. <br />
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Analgésicos opiáceos e anti-inflamatórios não esteróides</b><br />
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Os analgésicos opiáceos e os anti-inflamatórios não esteróides (AINE), como a aspirina, chegam ao feto em quantidades significativas se forem ingeridos por uma mulher grávida. Os filhos de mulheres dependentes dos analgésicos narcóticos (opiáceos) podem-se tornar toxicodependentes antes do nascimento e mostrar sintomas de privação entre as 6 horas e os 8 dias depois do parto. A ingestão de grandes doses de aspirina ou de outros AINE durante a gravidez pode atrasar o início do parto e também pode provocar o encerramento no feto, antes do nascimento, do canal (ductus arteriosus) que liga a aorta e a artéria pulmonar (a artéria que leva o sangue aos pulmões). Este canal normalmente fecha-se imediatamente após o parto. O seu fecho prematuro obriga o sangue a circular através dos pulmões, que ainda não se expandiram, e, em consequência, produz-se uma sobrecarga do sistema circulatório do feto. <br />
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Quando são administrados no fim da gravidez, os fármacos anti-inflamatórios não esteróides reduzem a quantidade de líquido amniótico (o líquido que rodeia o feto em desenvolvimento e que se encontra dentro do saco amniótico), o que constitui um efeito adverso potencialmente perigoso. Se forem tomadas grandes doses de aspirina, podem produzir-se hemorragias na mãe ou no recém-nascido. A aspirina, como outros salicilatos, pode aumentar os níveis de bilirrubina no sangue do feto, provocando icterícia e, por vezes, lesões cerebrais. <br />
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<b>Ansiolíticos e antidepressivos</b><br />
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Os ansiolíticos provocam anomalias congénitas quando são administrados durante o primeiro trimestre da gravidez, apesar de este efeito ainda não ter sido provado. A maioria dos antidepressivos parecem ser bastante seguros se forem usados durante a gravidez, mas o lítio pode provocar anomalias congénitas (principalmente no coração). Os barbitúricos, como o fenobarbital, administrados a uma mulher grávida, têm tendência para reduzir a icterícia ligeira que se observa nos recém-nascidos. <br />
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<b>Antibióticos</b><br />
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O tratamento com antibióticos durante a gravidez é uma fonte potencial de problemas. As tetraciclinas atravessam a placenta e acumulam-se nos ossos e nos dentes do feto, onde se combinam com o cálcio. Como resultado, o crescimento ósseo é retardado, os dentes do recém-nascido podem tornar-se definitivamente amarelos e o esmalte dentário pode ser mole e anormalmente susceptível às cáries. O risco de anomalias dentárias é mais elevado desde o meio até ao fim da gravidez. Como existem vários antibióticos alternativos que não implicam qualquer risco, durante a gravidez evitam-se as tetraciclinas. <br />
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A administração de antibióticos como a estreptomicina ou a kanamicina durante a gravidez pode lesar o ouvido interno do feto e até provocar surdez. O cloranfenicol não danifica o feto, mas provoca uma grave doença no recém-nascido conhecida como síndroma do bebé cinzento. A ciprofloxacina não deverá ser tomada durante a gravidez porque foi provado que nos animais provoca anomalias nas articulações. Pelo contrário, as penicilinas parecem ser inócuas. <br />
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A maioria dos antibióticos com sulfonamida, administrados no final da gravidez, podem fazer com que o recém-nascido contraia icterícia, que pode provocar uma lesão cerebral. No entanto, existe um antibiótico com sulfonamida, a sulfasalazina, que muito raramente provoca este problema.<br />
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<b>Anticoagulantes</b><br />
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O feto em desenvolvimento é extremamente sensível aos dicumarínicos, fármacos que evitam a formação de coágulos (anticoagulantes). Em até 25 % dos bebés expostos a estes fármacos durante os primeiros 3 meses de gravidez são detectadas anomalias congénitas significativas. Além disso, há risco de que ocorra uma hemorragia tanto na mãe como no feto. Se uma mulher grávida for propensa a formar coágulos no sangue, a heparina é uma alternativa muito mais segura. No entanto, a sua administração prolongada durante a gravidez pode provocar uma descida do número de plaquetas na mãe (as plaquetas são partículas semelhantes a células, que são fundamentais para a coagulação do sangue) ou uma diminuição da espessura dos ossos (osteoporose). <br />
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<b>Fármacos para o coração e para os vasos sanguíneos</b><br />
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A administração destes fármacos durante a gravidez é necessária para tratar certos problemas que são crónicos ou que surgem durante a gravidez, como a pré-eclampsia (hipertensão, presença de proteínas na urina e acumulação de líquidos durante a gravidez) e a eclampsia (convulsões em consequência da pré-eclampsia). Os fármacos que fazem descer a tensão arterial alta são utilizados com frequência nas mulheres grávidas com pré-eclampsia ou eclampsia, mas dado que alteram o funcionamento da placenta são administrados com grande cuidado para evitar causar problemas ao feto.Em geral, estes problemas são consequência de uma descida demasiado rápida da tensão arterial da mãe, que provoca uma redução considerável do afluxo sanguíneo à placenta. <br />
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Do mesmo modo, deve ser evitada a administração dos inibidores do enzima conversor da angiotensina e dos diuréticos tiazídicos, porque podem provocar graves problemas fetais. A digoxina, utilizada para tratar a insuficiência cardíaca e algumas anomalias da frequência cardíaca, atravessa a placenta muito facilmente, embora os seus efeitos no bebé, antes ou depois do parto, sejam muito escassos. <br />
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Alguns fármacos, como a nitrofurantoína, a vitamina K, as sulfonamidas e o cloranfenicol, podem provocar uma destruição dos glóbulos vermelhos das gestantes e dos fetos com deficiência da glicose-6-fosfatodesidrogenase (G6PD), um problema hereditário que afecta as membranas dos glóbulos vermelhos. Por conseguinte, as mulheres com este problema não devem consumir estes fármacos.<br />
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<b>Fármacos utilizados durante o parto</b><br />
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Os anestésicos locais, os opiáceos e outros analgésicos normalmente atravessam a placenta e podem afectar o recém-nascido (por exemplo, debilitando a sua capacidade respiratória). Por isso, se for necessário utilizar fármacos durante o parto, são administrados em doses o mais pequenas possível e de preferência no último momento, para que tenham menos probabilidades de chegar ao feto antes do nascimento. <br />
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<b>Drogas sociais e drogas ilícitas</b><br />
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Fumar durante a gravidez pode ser prejudicial. O peso médio, ao nascer, dos filhos de mães fumadoras durante a gravidez é de cerca de 170 g menos que os filhos das mulheres não fumadoras. Os abortos, a morte fetal, os partos prematuros e a síndroma da morte súbita do lactente são mais frequentes entre os bebés de mulheres que fumam durante a gravidez. <br />
<br />
<b>Consumir álcool</b> durante a gravidez pode provocar anomalias congénitas. Os filhos de mulheres gestantes que tomam excessivas quantidades de álcool podem sofrer da síndroma alcoólica fetal. Estes recém-nascidos são pequenos, costumam ter uma cabeça de tamanho pequeno (microcefalia), anomalias faciais e deficiências mentais no limite. Com menos frequência, observam-se anomalias articulares e cardíacas. O desenvolvimento não é adequado e têm mais probabilidades de morrer pouco depois de nascerem. Devido ao facto de se desconhecer a quantidade de álcool necessária para provocar esta síndroma, recomenda-se que as mulheres grávidas se abstenham de beber álcool. <br />
<br />
Os efeitos da cafeína sobre o feto são motivo de controvérsia. Vários estudos sugerem que beber mais de 7 ou 8 chávenas de café por dia pode aumentar o risco de morte fetal, parto prematuro ou de ter um recém-nascido de baixo peso ou um aborto. No entanto, estes estudos não são fiáveis porque muitas das mulheres que bebiam café também fumavam. Um estudo posterior, que fazia referência ao tabagismo, chegou à conclusão de que os problemas tinham sido provocados pelo tabaco e não pela cafeína. Portanto, não se sabe de certeza se o facto de beber muito café durante a gravidez afecta o recém-nascido. <br />
<br />
O <b>aspartamo</b>, um edulcorante artificial, parece ser inócuo se for tomado durante a gravidez, desde que consumido nas quantidades habituais aconselhadas. <br />
<br />
O <b>consumo de cocaína</b> durante a gravidez aumenta o risco de aborto, de desprendimento precoce da placenta (abruptio placentae), de anomalias congénitas no cérebro, nos rins e nos órgãos genitais e de diminuição do comportamento interactivo nos recém-nascidos. <br />
Não se encontrou nenhuma prova concludente de que a marijuana provoca anomalias congénitas nem que interfere no crescimento e no desenvolvimento fetal. No entanto, alguns estudos indicam que um grande consumo de marijuana durante a gravidez pode provocar um comportamento anormal nos recém-nascidos.<br />
fonte:In:manualmerckUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-78087679701345445102010-09-03T15:36:00.001-07:002010-09-03T15:36:24.238-07:00O que é uma Gravidez de alto risco?<b>Uma gravidez de alto risco é aquela em que o risco de doença ou de morte, antes ou depois do parto, é maior do que o habitual, tanto para a mãe como para o bebé. </b><br />
<br />
Para identificar uma gravidez de alto risco, examina-se a mulher grávida para determinar se apresenta condições ou características que a exponham, a ela ou ao feto, à possibilidade de adoecer ou morrer durante a gravidez (factores de risco). <br />
<br />
Aos factores de risco atribui-se uma pontuação que corresponde ao grau de risco. O facto de identificar uma gravidez de alto risco assegura que a mulher que mais precisa de assistência médica a receba efectivamente. <br />
<br />
Uma mulher com uma gravidez de alto risco pode ser tratada num centro de cuidados perinatais. Perinatal é um termo que se refere ao que acontece imediatamente antes, durante ou depois do parto. Geralmente, estes centros contam com um serviço obstétrico e uma unidade de cuidados intensivos neonatais para proporcionar o máximo grau de assistência tanto para a mulher grávida como para o feto e para o recém-nascido. O médico costuma enviar a grávida para um centro de cuidados perinatais antes do parto, porque a atenção precoce reduz a probabilidade de que o bebé adoeça ou morra. Estes centros também acolhem qualquer mulher grávida que apresente problemas inesperados durante o parto. A causa mais frequente de ingresso nesses centros é o risco de um parto prematuro (antes das 37 semanas), que é frequentemente associado à rotura prematura das membranas, ou seja, quando se rompem antes de o feto estar pronto para nascer. O tratamento num centro de cuidados perinatais reduz o risco de que o bebé nasça prematuramente. <br />
<br />
Em alguns países desenvolvidos, morre uma mulher grávida (mortalidade materna) em 6 de cada 100 000 nascimentos. A principal causa de morte são os acidentes de trânsito ou outras lesões. Em segundo lugar encontram-se os diversos problemas relacionados com a gravidez e com o parto: coágulos de sangue que se soltam e chegam aos pulmões, complicações anestésicas, hemorragias, infecções e complicações provocadas por uma tensão arterial elevada. <br />
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A título de exemplo, diremos que o bebé morre antes, durante ou depois do parto (mortalidade perinatal) em 16 de cada 1000 partos nos EUA. Pouco mais de metade destas mortes são abortos e o resto afecta recém-nascidos com até 28 dias. A principal causa destas mortes são as malformações congénitas e a prematuridade. <br />
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<b>Alguns factores de risco estão presentes antes de a mulher engravidar, enquanto outros se desenvolvem durante a gravidez.</b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-18163594250181775712010-08-30T15:55:00.000-07:002010-08-30T15:55:31.709-07:00Alguns factores de risco anteriores à gravidez<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana,geneva,lucida,'lucida grande',arial,helvetica,sans-serif; font-size: 13px;"><b>Antes de se dar a concepção, é possível que a mãe tenha características ou condições que aumentem o risco durante a gravidez. Além disso, se já tiver tido um problema numa gravidez, o risco de ter o mesmo problema em gravidezes subsequentes é maior.</b><span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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<b>Características da mãe</b><br />
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A idade da mulher está estreitamente relacionada com o risco durante a gravidez. As raparigas com 15 anos ou menos têm mais probabilidades de desenvolver pré-eclampsia (uma doença caracterizada por uma tensão arterial elevada, proteínas na urina e retenção de líquidos durante a gravidez) e eclampsia (convulsões provocadas pela pré-eclampsia); também têm mais probabilidades de ter filhos de peso reduzido ao nascer ou desnutridos. Por outro lado, as mulheres com 35 anos ou mais têm mais probabilidades de ter a tensão arterial elevada, diabetes ou fibromas (formações não cancerosas) no útero, bem como problemas durante o parto. O risco de ter um bebé com alguma anomalia cromossómica, como a síndroma de Down, aumenta com rapidez a partir dos 35 anos . Se uma mulher grávida desta faixa etária estiver preocupada com a possibilidade de o seu feto desenvolver anomalias, pode submeter-se a uma análise das vilosidades coriónicas ou a uma amniocentese para determinar o conteúdo cromossómico do feto.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<a name='more'></a><br />
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Uma mulher que pese menos de 45 kg quando não está grávida tem mais probabilidades de ter um bebé de menor tamanho do que o esperado, em relação ao número de semanas de gravidez (pequeno para a sua idade gestacional). Se o seu peso aumentar menos de 5 kg durante a gravidez, o risco de ter um bebé com essas características aumenta em quase 30 %. Pelo contrário, uma mulher obesa tem mais probabilidades de ter um bebé muito grande. A obesidade também aumenta o risco de contrair diabetes e tensão arterial alta durante a gravidez.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Uma mulher com menos de 1,60 m de altura tem mais probabilidades de ter uma pélvis pequena; daí que o risco de ter um parto prematuro e um bebé anormalmente pequeno pelo atraso do crescimento intra-uterino também seja maior que o habitual.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<br />
<b>Problemas numa gravidez anterior</b><br />
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Uma mulher que tenha tido três abortos consecutivos sempre nos primeiros 3 meses de gravidez, tem cerca de 35 % de probabilidades de sofrer outro. O aborto também é mais provável se a mulher tiver tido um feto morto entre o quarto e o oitavo mês de gravidez ou se tiver tido um parto prematuro numa gravidez anterior.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Antes de tentar engravidar de novo, é aconselhável que a mulher que tenha tido um aborto se submeta a um teste de detecção de anomalias cromossómicas ou hormonais, defeitos estruturais no útero ou no colo uterino, doenças do tecido conjuntivo, como o lúpus ou uma reacção imune ao feto, geralmente por incompatibilidade do Rh. Se for descoberta a causa do aborto, é possível que esta possa ser tratada de forma adequada.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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O facto de um feto nascer morto ou de um bebé recém-nascido morrer é associado a anomalias cromossómicas no feto, à diabetes, a alguma doença renal (crónica) ou dos vasos sanguíneos, à hipertensão arterial, à toxicodependência ou a uma doença do tecido conjuntivo, como o lúpus na mãe.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<br />
Por outro lado, quanto maior for o número de partos prematuros, maior é o risco de os repetir nas gravidezes seguintes. Uma mulher que tenha tido um recém-nascido com um peso inferior a 1,5 kg, tem 50 % de probabilidades de o seu próximo filho nascer antes de termo. Se um recém-nascido sofreu atraso do crescimento intra-uterino, é provável que isso se repita no seguinte. Nestes casos, investiga-se na busca da presença de doenças que possam atrasar o crescimento fetal, como a hipertensão arterial, afecções renais, aumento de peso inadequado, infecção, tabagismo e abuso do álcool.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Um recém-nascido que pese mais de 4,5 kg ao nascer indica que a mãe pode sofrer de diabetes. O risco de aborto ou de morte da mulher ou do recém-nascido aumenta se a mulher sofrer de diabetes durante a gravidez. Portanto, deve-se controlar esta doença nas mulheres grávidas, medindo os seus níveis de açúcar no sangue (glicose) entre as 20.ª e 28.ª semanas de gravidez.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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A mulher que tenha tido seis ou mais gravidezes tem maiores probabilidades de ter leves contracções durante o parto e hemorragias depois do mesmo, devido ao debilitamento dos seus músculos uterinos. Também pode ter um parto rápido, que aumenta o risco de sofrer uma hemorragia vaginal abundante. Além disso, há muito mais probabilidades de ter uma placenta prévia (uma placenta anormalmente localizada na parte inferior do útero). Este problema pode provocar hemorragia e, como a placenta pode bloquear o colo uterino, geralmente deve-se fazer uma cesariana.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Se uma mulher já tiver tido um filho com uma doença hemolítica , o seguinte pode correr o risco de também nascer com essa doença, e a sua gravidade no recém-nascido anterior faz prever a que terá no seguinte. Esta doença desenvolve-se quando uma mãe cujo sangue é Rh-negativo tem um feto com sangue Rh-positivo (incompatibilidade de Rh) e a mãe produz anticorpos contra o sangue do feto (sensibilização ao Rh) que destroem os seus glóbulos vermelhos. Nesses casos, o sangue de ambos os progenitores é analisado. Se o pai tiver dois genes para o sangue Rh-positivo todos os filhos serão Rh-positivos; se tiver só um gene com estas características, o recém-nascido tem cerca de 50 % de probabilidades de ser Rh-negativo. Esta informação é útil para tomar as precauções necessárias com a mãe e com o feto em gravidezes subsequentes. Geralmente, na primeira gravidez com um filho com sangue Rh-positivo não costuma haver problemas, mas o contacto do sangue da mãe com o do recém-nascido durante o parto faz com que a mãe produza anticorpos anti-Rh e, portanto, os recém-nascidos seguintes podem sofrer complicações. No entanto, depois de uma mãe Rh-negativo dar à luz um recém-nascido Rh-positivo, costuma ser-lhe administrada imunoglobulina Rh0 (D) para destruir os anticorpos anti-Rh. O resultado é que a hemólise (destruição de hemácias) nos recém-nascidos é muito pouco frequente.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Uma mulher que tenha tido uma pré-eclampsia ou eclampsia tem probabilidades de tornar a tê-la, sobretudo se sofrer de hipertensão quando não está grávida.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Se uma mulher tiver tido um bebé com problemas genéticos ou malformações, fazem-se normalmente análises genéticas ao bebé (embora tenha nascido morto) e a ambos os pais antes doutra gravidez. No caso de a mulher engravidar de novo, fazem-se exames como ecografias, colheita de amostras de vilosidades coriónicas e amniocentese para ajudar a determinar as probabilidades de as anomalias se repetirem.<br />
<br />
<br />
<b>Alterações estruturais</b><br />
<br />
As anomalias nos órgãos reprodutores femininos, como o útero bicorne ou um colo uterino débil que não consiga suster o feto em desenvolvimento (colo incompetente), aumentam o risco de aborto. Como consequência, pode ser necessário fazer intervenções cirúrgicas, ecografias ou radiografias para detectar estas alterações. Se uma mulher tiver tido vários abortos, estes testes são feitos antes de voltar a ficar grávida.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<br />
Os fibromas (formações não cancerosas) no útero, que são mais frequentes em mulheres mais velhas, podem aumentar o risco de um parto prematuro, a incidência de problemas durante o parto, uma apresentação anormal do feto, uma localização anormal da placenta (placenta prévia) e abortos repetidos.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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<b>Problemas médicos</b><br />
<br />
Certas condições médicas numa mulher gestante podem pô-la em perigo e ao feto. As mais importantes são a hipertensão arterial crónica, doenças renais, diabetes, cardiopatias graves, doença tiróidea, lúpus eritematoso sistémico (lúpus) e perturbações da coagulação sanguínea.<br />
<br />
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<b>História familiar</b><br />
<br />
Uma história de atraso mental ou outras doenças hereditárias na família da mãe ou do pai aumenta a probabilidade de o recém-nascido vir a ter essa doença. A tendência para ter gémeos também se verifica no seio de uma mesma família.<br />
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<b><br />
Recém-nascidos pequenos:</b><span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Um recém-nascido prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gravidez<br />
Um recém nascido de pouco peso (falta de peso) é qualquer que pesa 2,5 kg, ou menos, à nascença<br />
Um recém-nascido pequeno para a sua idade gestacional é aquele que é excepcionalmente pequeno para o número de semanas de gravidez. Este termo refere-se ao peso e não ao comprimento<br />
Um recém-nascido com atraso do crescimento é o que sofre atraso do crescimento intra-uterino. Este termo refere-se ao peso e ao comprimento. Um recém-nascido pode sofrer atraso do crescimento, ser pequeno para a sua idade gestacional ou ambas as coisas.<span class="Apple-converted-space"> </span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana,geneva,lucida,'lucida grande',arial,helvetica,sans-serif; font-size: 13px;">manualmerck</span></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana,geneva,lucida,'lucida grande',arial,helvetica,sans-serif; font-size: 13px;"><span class="Apple-converted-space"></span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-47897654123447447972010-08-28T15:32:00.000-07:002010-08-28T15:32:15.688-07:00Algumas dos factores de risco durante a gravidez<b>Uma mulher grávida sem riscos especiais pode sofrer uma alteração que aumente o risco por exemplo, a exposição a teratogénios (agentes que podem produzir defeitos congénitos), como a radiação, produtos químicos, fármacos e infecções, ou, então, pode desenvolver uma complicação médica ou em relação à gravidez. </b><br />
<br />
<b>Exposição a agentes teratogénicos</b><br />
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Os fármacos reconhecidos como causadores de defeitos congénitos quando são tomados durante a gravidez incluem o álcool, a fenitoína, os fármacos que contrariam as acções do ácido fólico (como o triamtereno ou o trimetoprim), o lítio, a estreptomicina, as tetraciclinas e a varfarina . As infecções que podem provocar defeitos congénitos compreendem o herpes simples, a hepatite viral, a gripe, a parotidite, a rubéola, a varicela, a sífilis, a listeriose, a toxoplasmose e infecções por vírus Coxsackie ou por citomegalovírus. No princípio da gravidez, pergunta-se à mulher se tomou alguns destes fármacos ou se sofreu alguma destas infecções desde que engravidou. É particularmente preocupante a forma como o tabagismo, o consumo de álcool e o abuso de medicamentos durante a gravidez afectam a saúde e o desenvolvimento do feto. <br />
<br />
O tabagismo é a dependência mais frequente entre as mulheres grávidas de alguns países desenvolvidos. Apesar da informação crescente acerca dos perigos para a saúde que o tabagismo implica, a percentagem de mulheres adultas que fumam ou que vivem com alguém que fuma só baixou ligeiramente em 20 anos e a percentagem de mulheres grandes fumadoras aumentou. Por outro lado, o tabagismo entre as adolescentes aumentou substancialmente e supera o dos jovens da mesma idade. <br />
<br />
<a name='more'></a><br />
O consumo de tabaco prejudica tanto a mãe como o feto, mas só cerca de 20 % das mulheres que fumam abandonam o hábito durante a gestação. O efeito mais evidente do tabagismo sobre o recém-nascido durante a gravidez é a redução do seu peso ao nascer: quanto mais uma mulher fumar durante a gravidez, menos pesará o recém-nascido. Este efeito parece ser maior entre as fumadoras mais velhas, que têm mais probabilidades de ter recém-nascidos de menor peso e estatura. As grávidas fumadoras também têm mais probabilidades de ter complicações com a placenta, rotura prematura de membranas, parto antecipado (pré-termo) e infecções uterinas. Uma mulher grávida que não fuma deverá evitar expor-se ao fumo de outros, pois pode igualmente prejudicar o feto.<br />
<br />
<b>As deficiências congénitas que afectam o coração, o cérebro e a cara são mais frequentes entre os filhos de fumadoras do que entre os das não fumadoras. O tabagismo na mãe pode também aumentar o risco da síndroma de morte súbita do lactente. Além disso, os filhos de mães fumadoras têm deficiências subtis, mas apreciáveis, quanto ao crescimento, ao desenvolvimento intelectual e ao comportamento. Crê-se que estes efeitos são provocados pelo monóxido de carbono, que reduz o fornecimento de oxigénio que os tecidos do organismo recebem, e pela nicotina, que, ao estimular a libertação de hormonas, provoca uma constrição dos vasos sanguíneos na placenta e no útero, diminuindo a chegada de sangue. </b><br />
<br />
O consumo de álcool durante a gravidez é a principal causa conhecida de anomalias congénitas. A síndroma alcoólica fetal, uma das principais consequências por se beber durante a gravidez, aparece em cerca de 2,2 de cada 1000 recém-nascidos vivos. Esta doença inclui o atraso do crescimento antes ou depois do parto, anomalias faciais, cabeça pequena (microcefalia), provavelmente causada por um crescimento escasso do cérebro, e um desenvolvimento anormal do comportamento. A síndroma alcoólica fetal é a principal causa do atraso mental. Além disso, o álcool pode causar problemas que vão desde o aborto a graves efeitos no comportamento do recém-nascido ou na criança em desenvolvimento, como um comportamento anti-social e um défice de atenção. Estas perturbações podem até aparecer mesmo que o recém-nascido não tenha defeitos físicos à nascença. <br />
<br />
O risco de aborto espontâneo quase duplica quando uma mulher consome álcool durante a gravidez, sobretudo se beber muito. Geralmente, o peso com que nascem os filhos de mães que consomem álcool durante a gestação é inferior ao normal. A média do peso à nascença é de cerca de 2 kg, comparados com os 3,5 kg do resto dos recém-nascidos. <br />
<br />
A toxicodependência e o abuso de substâncias tóxicas são cada vez mais frequentes nas mulheres grávidas. Mais de cinco milhões de pessoas, muitas das quais são mulheres em idade fértil, consomem regularmente marijuana e cocaína. <br />
<br />
A cromatografia é um teste de laboratório, barato e eficaz, que é utilizado para detectar na urina heroína, morfina, anfetaminas, barbitúricos, codeína, cocaína, marijuana, metadona ou fenotiazinas. As mulheres que se injectam correm um risco maior de sofrer de anemia, de infecção do sangue (bacteriemia) ou das válvulas cardíacas (endocardite), abcessos cutâneos, hepatite, flebite, pneumonia, tétano e doenças de transmissão sexual, incluindo a SIDA. Cerca de 75 % dos recém-nascidos com SIDA são de mães que se injectavam ou se prostituíam. Além disso, estas crianças correm um maior risco de contrair outras doenças de transmissão sexual, hepatite e infecções. Por outro lado, é provável que o seu crescimento dentro do útero seja insuficiente e que nasçam prematuramente. <br />
<br />
Cerca de 14 % das mulheres grávidas consomem marijuana em diferentes graus. O seu principal ingrediente, o tetra-hidrocanabinol (THC), é capaz de atravessar a placenta e, como consequência, de afectar o feto. Apesar de nenhuma prova específica demonstrar que a marijuana provoca defeitos de nascença ou atraso no crescimento do feto no útero, alguns estudos indicam que um grande consumo desta droga provoca anomalias de comportamento nos recém-nascidos. <br />
<br />
O abuso de cocaína durante a gravidez causa graves problemas tanto para a mãe como para o feto e, dado que muitas das mulheres que consomem cocaína também consomem outras drogas, o problema reveste-se de uma especial gravidade. A cocaína estimula o sistema nervoso central, actua como anestésico local e reduz o diâmetro dos vasos sanguíneos (vasoconstricção). O estreitamento dos vasos sanguíneos pode reduzir o fluxo sanguíneo, pelo que o feto nem sempre recebe o oxigénio suficiente. Esta redução pode afectar o crescimento de vários órgãos e, frequentemente, provoca problemas ósseos e um estreitamento de alguns segmentos do intestino. O sistema nervoso e os problemas de comportamento dos filhos de mães cocainómanas incluem hiperactividade, tremores incontroláveis e importantes problemas de aprendizagem, que continuam até aos 5 anos ou, inclusivamente, até uma idade mais avançada. <br />
<br />
Se uma mulher grávida tiver repentinamente uma tensão arterial muito alta (hipertensão aguda), uma hemorragia devido ao desprendimento precoce da placenta (abruptio placentae) ou se o recém-nascido nascer morto sem causa aparente, analisa-se a sua urina em busca da presença de cocaína. Entre as mulheres que consomem cocaína durante a gravidez, cerca de 31 % têm um parto antes do tempo, 19 % têm um recém-nascido com atraso do crescimento e 15 % sofrem um desprendimento precoce da placenta. Se o consumo de cocaína for interrompido depois dos primeiros 3 meses de gravidez, os riscos de ter um parto prematuro e um desprendimento precoce da placenta ainda continuam a ser altos, mas, provavelmente, o crescimento do feto será normal. <br />
<br />
<b>Problemas médicos</b><br />
<br />
Se for diagnosticada hipertensão pela primeira vez quando uma mulher está grávida, o médico pode ter certas dificuldades em confirmar se a causa é a gravidez ou algum outro problema. O tratamento da hipertensão durante a gravidez é problemático. Os benefícios que a mãe possa obter têm de ser comparados com os potenciais riscos para o feto. No entanto, quando a gravidez se encontra num estado muito avançado, esta perturbação pode indicar uma grave ameaça para a mãe e para o feto e deve ser feito um tratamento de imediato. <br />
<br />
Se a mulher gestante tiver tido antes uma infecção urinária, analisa-se uma amostra da sua urina no princípio da gravidez. Se forem detectadas bactérias, administram-se antibióticos para prevenir uma infecção renal, pois esta associa-se ao parto antes do termo e à rotura prematura das membranas. <br />
<br />
As infecções bacterianas da vagina durante a gravidez também podem levar a um parto antes do termo ou a uma rotura prematura das membranas. O tratamento da infecção com antibióticos reduz a probabilidade de ter estes problemas. <br />
<br />
Uma doença que provoque febre alta (temperatura superior aos 39,5ºC) no primeiro trimestre da gravidez aumenta a probabilidade de sofrer um aborto e de haver anomalias no sistema nervoso do recém-nascido. A febre no fim da gravidez aumenta a possibilidade de um parto prematuro. <br />
<br />
As intervenções cirúrgicas de urgência durante a gravidez aumentam o risco de um parto prematuro. Muitas doenças, como a apendicite, uma afecção da vesícula biliar e a obstrução intestinal são difíceis de diagnosticar devido às alterações normais que se dão no abdómen durante a gravidez. Como consequência, quando se diagnostica uma dessas doenças, é provável que ela se encontre num estado avançado, o que aumenta a morbilidade e a mortalidade. <br />
<br />
<b>Complicações da gravidez</b><br />
<br />
<b>Incompatibilidade de Rh.</b> A mãe e o feto podem ter tipos de sangue incompatíveis. O mais frequente é a incompatibilidade de Rh , que pode originar uma doença hemolítica do recém-nascido. Esta doença só se verifica quando uma mãe Rh-negativo e um pai Rh-positivo têm um feto cujo sangue é Rh-positivo e a mãe produz anticorpos contra o sangue do feto. Se uma futura mãe é Rh-negativo, deve-se procurar a presença de anticorpos contra o sangue do feto de 2 em 2 meses. O risco de produzir estes anticorpos aumenta depois de qualquer crise de hemorragia em que o sangue da mãe e o do feto possam misturar-se, depois de uma amniocentese ou depois da recolha de amostras de vilosidades coriónicas e dentro das primeiras 72 horas após o parto, se o recém-nascido for Rh-positivo. Nestas circunstâncias e às 28 semanas de gravidez, é administrada à mãe imunoglobulina (D)Rh0, que adere aos anticorpos e os destrói. <br />
<br />
<b>Hemorragia.</b> As causas mais frequentes de hemorragia no último trimestre da gestação são a localização anormal da placenta, o seu desprendimento precoce e uma doença da vagina ou do colo uterino, como uma infecção. <br />
<br />
Considera-se que todas as mulheres que sangram neste período da gravidez correm o risco de abortar, perder uma quantidade excessiva de sangue (hemorragia) ou morrer durante o parto. Uma ecografia, o exame do colo uterino e o teste de Papanicolaou (Pap) ajudam a determinar a causa da hemorragia. <br />
<br />
<b>Problemas com o líquido amniótico. </b>Uma quantidade excessiva de líquido amniótico nas membranas que rodeiam o feto aumenta o tamanho do útero e exerce pressão sobre o diafragma da mãe, o que pode provocar-lhe graves problemas respiratórios ou acabar num parto prematuro. O desenvolvimento excessivo de líquido amniótico costuma acontecer na diabetes não controlada, em gravidezes múltiplas, quando há incompatibilidade de Rh feto-materno ou em anomalias congénitas do recém-nascido, sobretudo o esófago obstruído ou alterações do sistema nervoso. Em cerca de metade dos casos, a causa é desconhecida. Pelo contrário, a falta de líquido amniótico é associada a malformações congénitas das vias urinárias, atraso do crescimento intra-uterino ou perda do feto. <br />
<br />
<b>Parto prematuro.</b> O parto tem mais probabilidades de começar prematuramente se a mãe apresentar defeitos estruturais no útero ou no colo uterino, hemorragia, stress mental ou físico, gravidez múltipla ou se tiver sido submetida a uma intervenção cirúrgica ao útero. O parto prematuro costuma ocorrer quando o feto se encontra numa posição anormal, como na apresentação das nádegas, em caso de desprendimento precoce da placenta, se a mãe sofrer de hipertensão arterial, ou quando há demasiado líquido amniótico à volta do feto. A pneumonia, a infecção renal e a apendicite também podem provocar um parto prematuro. Cerca de 30 % das mulheres que têm este tipo de parto sofrem de infecções uterinas apesar das membranas não se terem rompido. Não se sabe ao certo se o tratamento com antibióticos é eficaz. <br />
<br />
<b>Gravidez múltipla. </b>Ter mais de um feto no útero aumenta as probabilidades de malformação fetal e de problemas no parto. <br />
<br />
<b>Gravidez pós-termo.</b> Numa gravidez que continua para além de 42 semanas (depois do termo), a morte do recém-nascidoé três vezes mais possível do que numa gravidez que chega ao fim com normalidade. Por isso, nestes casos faz-se uma monitorização electrónica do ritmo cardíaco e fazem-se ecografias para controlar o feto.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-21489650381466719022010-08-28T15:30:00.001-07:002010-08-28T15:30:29.542-07:00Cirurgia durante a gravidez<b>A maioria das afecções que precisam de cirurgia durante a gravidez são problemas abdominais. A gravidez pode dificultar o diagnóstico e complicar qualquer procedimento cirúrgico. Dado que a cirurgia pode provocar um aborto, sobretudo no início da gravidez, qualquer intervenção não urgente é protelada, tanto quanto possível, desde que a saúde da mãe não esteja em perigo. </b><br />
<br />
<b>A apendicite pode provocar uma dor tipo cãibra semelhante às contracções uterinas.</b> Uma análise ao sangue pode detectar uma subida dos glóbulos brancos (leucócitos), mas, devido ao facto de o número destas células também aumentar, normalmente durante a gravidez, este exame é pouco fiável para diagnosticar a apendicite numa mulher grávida. Além disso, à medida que a gestação avança, o apêndice é empurrado para a parte superior do abdómen, pelo que uma dor no quadrante inferior direito (ponto em que se costuma localizar a dor da apendicite) durante a gravidez, não indica necessariamente que se trata desta doença. Se efectivamente parecer que se trata de uma apendicite, faz-se uma intervenção cirúrgica para extrair o apêndice (apendicectomia) de forma imediata, pois a rotura do apêndice durante a gravidez pode ser mortal. Não é provável que uma apendicectomia provoque lesões no feto ou desencadeie um aborto. <br />
<br />
Por outro lado, durante a gravidez podem desenvolver-se <b>quistos ováricos</b> e provocarem cãibras dolorosas. A ecografia detecta os quistos ováricos com grande segurança e precisão. A menos que um quisto seja claramente canceroso, a cirurgia costuma ser adiada até depois da duodécima semana de gravidez, devido ao facto de o quisto poder estar a segregar hormonas associadas que ajudam a manter a gravidez e, muitas vezes, desaparecer de forma espontânea. No entanto, se o quisto ou a massa continuar a crescer ou for doloroso à palpação, ou a causa subjacente for um cancro ou um abcesso, pode ter de se fazer uma intervenção cirúrgica inclusive antes da duodécima semana. <br />
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<b>As afecções da vesícula biliar surgem ocasionalmente durante a gravidez.</b> À mulher grávida são feitas revisões frequentes para controlar o processo. No entanto, se a doença não melhorar, a cirurgia pode ser necessária. <br />
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<b>A obstrução intestinal pode ser um problema muito grave durante a gravidez.</b> Se se desenvolver gangrena intestinal e peritonite (inflamação do revestimento da cavidade abdominal), a vida da mulher corre perigo e, além disso, pode sofrer um aborto. Geralmente, quando uma mulher gestante tem sintomas de obstrução intestinal, faz-se habitualmente uma exploração cirúrgica, sobretudo se tiver antecedentes de ter sido submetida a uma intervenção cirúrgica abdominal ou de ter tido uma infecção abdominal anterior.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-65872440811011357502010-08-24T16:03:00.000-07:002010-08-24T16:03:19.593-07:00Os tipicos desejos de grávidas<b><i>Para uma mulher grávida, o desejo incontrolável de comer um determinado alimento não escolhe dia nem hora, simplesmente acontece. Mas o que gera este fenómeno que ocorre nos primeiros meses de gravidez? Não existem opiniões unânimes, pode ser que se trate de uma manifestação puramente psicológica, mas também é possível que tenha algum substrato orgânico. Os desejos que surgem durante a gestação, arrastam à sua volta uma série de lendas e superstições que é necessário desmistificar.</i></b><br />
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<b>Estranhos Mitos</b><br />
Todos sabemos que existem países, como é o caso da China, onde existem iguarias um pouco estranhas, mas ainda assim, nada se compara ao desejo de uma grávida! Algumas querem comer barro, outras sabão e outras ainda, desejam ingerir bocados de sapatos. O certo é que, há alguns anos os desejos das grávidas tinham de ser respeitados porque as lendas o obrigavam.<br />
Acreditava-se, então, que se o desejo não fosse imediatamente satisfeito, a criança poderia nascer com uma mancha no formato do alimento, ou pior ainda, nasceria com parecenças físicas com o que tinha sido recusado. O bebé poderia também nascer de boca aberta, e essa situação só era ultrapassada se a mãe se sujeitasse a uma espécie de ritual, que consistia em entrar por uma porta da igreja e sair por outra, em silêncio, com a criança ao colo. Outro exemplo de crendice, era afirmar-se que tudo o que a mulher ingerisse lhe faria proveito, mesmo que se tratasse de algo não comestível! Sabe-se agora que todas estas ideias são autênticos absurdos, não passam de lendas, mitos e superstições mas, ainda assim, muitas pessoas preferem não correr riscos e atender prontamente aos desejos da gestante.<br />
Os estranhos desejos costumam aparecer e desaparecer nos três primeiros meses de gravidez. No que respeita as suas causas, as opiniões dividem-se. Alguns consideram que se trata de uma manifestação de pura infantilidade ou de capricho, mas os especialistas garantem que tudo é fruto de um misto de diversos factores, carências nutricionais, alterações hormonais e psicológicas. De facto, as alterações hormonais podem despertar novas sensações e causar mudanças ao nível do apetite e de percepção de cheiros e gostos. Por exemplo, a prolactina, responsável pelo estímulo das glândulas mamárias, provoca alterações no apetite em diversos momentos. Além disso, o aumento do nível de estrogéneos e progesterona, altera o paladar e o cheiro, o que poderá explicar o facto de as grávidas terem frequentemente apetência por comidas condimentadas e com fortes odores mas, e ao mesmo tempo, desenvolvam aversão por outros tantos cheiros e sabores com é o caso do café, fritos e tabaco.<br />
Outra razão pode ser as deficiências nutricionais. Por exemplo, o ferro é um elemento fundamental para o organismo. Na formação do feto são necessárias 400 miligramas de ferro pelo que, mesmo deixando de menstruar, muitas vezes não consegue suprir essa carência. A grávida precisa de redobrar a ingestão de vitaminas, proteínas e sais minerais, porque a maior parte destes nutrientes são canalizados para o feto. Quando existe um desequilíbrio, uma carência, surge o desejo, ou seja, como o nosso organismo não possui uma forma de descodificar o que lhe está a faltar, procura essa substancia ou esse nutriente, na forma de desejo por determinados alimentos. Actualmente, como as gravidezes são seguidas de perto pelo médico assistente, as carências nutricionais são supridas com suplementos, o que reduz os desejos.<br />
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<b> Chamada de atenção</b><br />
Os médicos também referem que existe uma forte componente emocional. Na opinião de alguns, a mulher tem desejos para chamar as atenções porque sabe que todos vão querer satisfazer as suas vontades. Realmente os desejos ocorrem numa fase da gravidez, em que a mulher se está a adaptar ao seu novo estado. As sucessivas modificações corporais provocam grande ansiedade a grávida enche-se de dúvidas: será que o meu filho vai ser perfeito? Conseguirei ser boa mãe? Enquanto não sabe as respostas vai sofrendo por antecipação. Todos sabemos que os actos impulsivos como comprar coisas desnecessárias e comer, fazem parte da psicologia feminina como forma de ultrapassar a ansiedade, por isso não será complicado entender que grávida siga a mesma linha de comportamento, só que com uma diferença fundamental, a satisfação do desejo depende em regra de outra pessoa, geralmente o companheiro, o que é ao mesmo tempo uma forma de descobrirem até que ponto o companheiro está envolvido com a gravidez. O alimento seria então, acima de tudo, um meio de gratificação e recompensa emocional. Difícil é saciar os desejos, pois são muitas vezes exóticos, não são da estação, nem da região e surgem a qualquer hora, pelo que o companheiro tem de fazer uso de toda a criatividade para conseguir encontrar o que é pretendido.<br />
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<b>Há que ter alguns cuidados</b><br />
Doces, citrinos e alimentos condimentados, são os principais alvos de desejo das gestantes mas, em alguns casos, há um deslocamento do foco do desejo para produtos de limpeza e outras substâncias, que sendo ingeridas podem ser nocivas para a saúde, isto é, às vezes o desejo pode transformar-se num desvio patológico, como é o exemplo de algumas mulheres que desejam comer terra, tijolos, giz, sabão em pó... pelo que os médicos e a família têm que se manter atentos. As teorias são muitas mas não existem certezas algumas, por isso há que manter o bom senso - se o objecto de desejo não for algo razoável, é melhor não ceder à tentação para evitar riscos de envenenamento, intoxicações e problemas para o feto. É também importante saber, que existe em Portugal uma linha telefónica assegurada por profissionais, onde pode recorrer sempre que tenha dúvidas em relação a questões ligadas com a problemática da gravidez.<br />
Trata-se da Linha SOS Grávida cujo telefone é o 21 793 16 17<br />
Fonte:Teresa Paula Marques - Psicóloga ClínicaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-5755583803464217112010-08-22T17:01:00.000-07:002010-08-22T17:01:00.318-07:00Qual a posição anormal do feto?<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana,geneva,lucida,'lucida grande',arial,helvetica,sans-serif; font-size: 13px;"><b>Uma posição anormal é aquela em que o feto ocupa mais espaço enquanto se desloca pelo canal de parto do que quando se encontra em posição normal, ou seja, olhando para trás, com a cabeça para a saída.<span class="Apple-converted-space"> </span></b><br />
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Numa descrição de um feto dentro do útero, a posição refere-se à direcção para a qual o feto aponta, e a apresentação especifica a parte do corpo que sai primeiro pelo canal de parto. A combinação mais segura e frequente é a do feto que olha para trás (em direcção às costas da mãe), com a cara voltada para a direita ou para a esquerda e cabeça primeiro (apresentação cefálica), com o pescoço dobrado para a frente, o queixo encolhido e os braços cruzados sobre o peito. Se o feto se encontrar numa posição ou apresentação diferente, o parto pode ser mais difícil e talvez não seja possível a expulsão pela vagina.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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O feto pode olhar para a frente, geralmente com o pescoço esticado (em extensão). Nesta posição, a cabeça necessita de mais espaço para atravessar o canal de parto, pelo que o parto pode prolongar-se e a expulsão torna-se difícil. Depois de analisar o problema, o médico decide se deverá usar fórceps ou fazer uma cesariana. Na apresentação de face, o pescoço arqueia-se para trás e, por isso, o que aparece primeiro é o queixo; se este estiver colocado para trás porque o pescoço está em flexão e continua nessa posição, o parto vaginal não pode ser levado a cabo. Na apresentação de vértice, o pescoço está moderadamente arqueado e o que se apresenta primeiro é a fronte. Geralmente, os fetos não mantêm esta posição todo o tempo, mas, se o fizerem, tão, pouco poderão nascer por via vaginal.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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<b>A apresentação de nádegas<span class="Apple-converted-space"> </span></b>(podálica) é uma anomalia em que as nádegas do feto se apresentam primeiro em vez da cabeça. As lesões do feto, incluindo a morte, quer seja antes, durante ou depois do parto, ocorrem 4 vezes mais frequentemente com as apresentações de nádegas do que com as cefálicas (sobretudo porque as apresentações de nádegas são muito mais frequentes num parto pré-termo ou quando o feto tem anomalias congénitas). As complicações só podem ser evitadas se o problema for detectado antes do nascimento. Em certos casos, pode-se virar o feto até o pôr numa posição cefálica, pressionando o abdómen da mãe antes de o parto começar, normalmente na 37.ª ou 38.ª semana de gravidez.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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<b>Posição e apresentação do feto<span class="Apple-converted-space"> </span></b><br />
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A posição normal do feto é de cabeça para baixo e olhando para trás (para as costas da mãe), com o pescoço flectido; a apresentação é cefálica. Uma posição menos comum é olhando para baixo e as apresentações anormais incluem as de face, de vértice, de nádegas e de ombro.<br />
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<img alt="" border="0" src="http://www.manualmerck.net/images/thumbnail/p_1215.gif" /><br />
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Como as nádegas são mais estreitas do que a cabeça, o espaço que as nádegas deixam no canal de parto não é suficientemente grande para que a cabeça passe. Além disso, esta não pode ser moldada para que caiba e encaixe no canal de nascimento. Por conseguinte, o organismo da criança pode estar cá fora enquanto a cabeça fica presa dentro da mãe. Como resultado, a espinal medula ou outros nervos podem sofrer estiramentos e degenerar em lesões nervosas. Quando pela primeira vez se vê o umbigo do bebé fora da mãe, o cordão umbilical está comprimido entre a cabeça e o canal do parto, pelo que a criança recebe pouco oxigénio nesses momentos. As lesões cerebrais provocadas por falta de oxigénio são mais frequentes nos fetos que se apresentam de nádegas do que nos que o fazem de cabeça. Num primeiro parto, estes problemas pioram porque os tecidos da mãe não foram esticados por partos anteriores. Como a criança poderá morrer, muitos médicos recomendam uma cesariana, tanto para a maioria dos casos de apresentação de nádegas nas primeiras gravidezes como para todas as apresentações de nádegas dos partos pré-termo (ou prematuros).<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Por vezes, um feto atravessado horizontalmente no canal de nascimento apresenta-se de ombros. Nestes casos, normalmente, faz-se uma cesariana, a menos que o feto seja o segundo de um par de gémeos (em cujo caso se modifica a posição do feto para que nasça por via vaginal).<br />
</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-62754571139170896642010-08-19T16:16:00.001-07:002010-08-19T16:16:56.919-07:00Prolapso do cordão umbilical<b>Um cordão umbilical prolapsado é uma complicação rara, que ocorre em cerca de 1 entre cada 1000 partos, na qual o cordão umbilical precede o bebé na sua passagem pelo canal de parto. <br />
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Quando o bebé sai pelo estreito canal de parto, produz-se uma compressão do cordão prolapsado e o bebé deixa de receber sangue. Esta complicação pode ser evidente ou passar despercebida (oculta).</b> <br />
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O prolapso torna-se evidente quando as membranas se rompem e o cordão umbilical sai pela vagina antes de o bebé emergir. Costuma acontecer quando a apresentação é de nádegas, mas também ocorre quando o bebé emerge de cabeça, sobretudo se houver uma rotura prematura das membranas ou o feto não tiver descido para a pélvis. Se o feto não tiver descido, o fluxo de líquido provocado pela rotura das membranas desloca primeiro o cordão e depois o feto. Este é um dos motivos por que o médico não rebenta as membranas a menos que a cabeça tenha descido para a pélvis. Se ocorrer um prolapso do cordão, é necessário que a parturiente dê à luz de imediato (em geral por meio de cesariana) para evitar que o feto seja lesado por causa da falta de sangue. Até que a intervenção cirúrgica comece, a enfermeira ou o médico mantêm o recém-nascido afastado do cordão umbilical para que não se interrompa o fluxo de sangue pelo cordão prolapsado. <br />
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No prolapso oculto, as membranas estão intactas e o cordão encontra-se à frente do feto ou preso contra o seu ombro. Geralmente, o prolapso oculto é identificado graças a um padrão anormal na frequência cardíaca fetal. O problema é resolvido mudando a posição da mãe ou levantando a cabeça do feto para aliviar a pressão sobre o cordão. Por vezes, tem de ser feita uma cesariana.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-47180697893833964072010-08-08T15:01:00.000-07:002010-08-08T15:01:46.682-07:00O que é a Distocia de ombro?<h3><span style="font-size: small;">A distocia de ombro é uma complicação pouco frequente, que ocorre em cerca de 1 entre 1000 apresentações cefálicas, em que o ombro do feto está encaixado no osso púbico e fica preso no canal de parto.</span> </h3><br />
Quando a cabeça aparece no exterior, parece que algo a puxa um pouco para trás no orifício vaginal. O tórax está comprimido pelo canal do parto e a boca fica fechada devido à pressão exercida contra o orifício vaginal, pelo que se torna difícil para o médico colocar um tubo de respiração. Como resultado, o feto não pode respirar e produz-se um défice de oxigénio durante 4 a 5 minutos. Esta complicação é mais frequente quando se trata de fetos grandes, sobretudo quando é necessário usar o fórceps antes de a cabeça ter descido por completo pelo canal de parto. No entanto, a distocia de ombro não se verifica em todos os casos de fetos grandes. <br />
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Rapidamente o médico tenta várias técnicas para desencaixar o ombro e conseguir que o bebé nasça por via vaginal. Se estas fracassarem, o bebé raramente consegue ser empurrado para trás para que volte à vagina e possa nascer por cesariana.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-73530930333381740752010-08-07T15:06:00.000-07:002010-08-07T15:06:57.282-07:00O parto antes de termo (Parto pré-termo)<b>O parto antes de termo é o que começa antes da 37.ª semana de gravidez</b>. <br />
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Como os bebés nascidos prematuramente podem ter problemas de saúde, os médicos tentam evitar o parto antecipado. O parto pré-termo (ou prematuro) é difícil de deter se se verificar uma hemorragia vaginal ou se as membranas que contêm o feto rebentarem. Se não ocorrer hemorragia vaginal e se as membranas não deixarem escapar líquido amniótico, o repouso absoluto, com líquidos administrados por via endovenosa, é útil em 50 % dos casos. No entanto, se o colo uterino se dilatar mais de 5 cm, o parto segue normalmente o seu curso até que o bebé nasça. <br />
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O sulfato de magnésio aplicado por via endovenosa detém o parto em até 80 % das mulheres, mas pode provocar efeitos secundários, como aceleração da frequência cardíaca na mulher, no feto ou em ambos. A terbutalina administrada mediante uma injecção subcutânea também pode ser utilizada para deter o parto. Enquanto o parto antecipado se detém, pode ser administrado à mulher um corticosteróide como a betametasona para dilatar os pulmões do feto e reduzir o risco de ter problemas respiratórios (síndroma de dificuldade respiratória neonatal) depois de nascer.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-28002371953832366962010-08-06T15:34:00.001-07:002010-08-06T15:34:37.442-07:00A Gravidez pós-termo e pós-maturidade<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana,geneva,lucida,'lucida grande',arial,helvetica,sans-serif; font-size: 13px;"><b>Uma gravidez depois do termo é a que continua para além das 42 semanas. A pós-maturidade é uma síndroma em que a placenta começa a deixar de funcionar normalmente numa gravidez pós-termo e põe o feto em perigo.<span class="Apple-converted-space"> </span></b><br />
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Por vezes, é difícil determinar se passaram as 42 semanas, porque nem sempre é possível estabelecer a data precisa da concepção devido ao facto de os ciclos menstruais serem irregulares ou a paciente não estar certa do tempo que decorre entre eles. Por exemplo, se os ciclos menstruais da mulher forem de 35 dias ou mais, o parto pode parecer atrasado, embora na realidade assim não seja. No início da gravidez, uma ecografia, que é segura e indolor, facilita a determinação da duração da gravidez. Posteriormente, mas antes da 32.ª semana (de preferência entre a 18.ª e a 22.ª) é útil fazer uma série de ecografias destinadas a medir o diâmetro da cabeça do feto, o que pode ajudar a confirmar a duração da gravidez. Depois da 32.ª semana, a determinação da duração da gravidez por meio de ecografias pode arriscar um erro de 3 semanas num ou noutro sentido.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Se a gravidez continuar para além da 42.ª semana, contada a partir do primeiro dia do último ciclo menstrual, examina-se a mãe e o feto em busca de sinais de pós-maturidade, tais como uma redução do tamanho do útero e da mobilidade fetal. Os testes começam na 41.ª semana para avaliar o movimento do feto e a sua frequência cardíaca, bem como a quantidade de líquido amniótico, que são parâmetros que decrescem consideravelmente nas gravidezes pós-maduras. Compara-se o tamanho da cabeça do feto com o do seu abdómen. Para confirmar um diagnóstico de pós-maturidade, pode-se fazer uma amniocentese (extracção e análise do líquido amniótico). Uma indicação de pós-maturidade é a detecção de uma coloração esverdeada do líquido amniótico, provocada pela matéria fecal do feto (mecónio); isto indica sofrimento fetal.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
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Enquanto o exame não detectar sinais de pós-maturidade, pode deixar-se que a gravidez pós-termo continue. No entanto, se o exame der resultados positivos, o parto é provocado. No caso de o colo uterino não ser suficientemente flexível para que o feto o atravesse, faz-se uma cesariana (parto cirúrgico feito por meio de uma incisão no abdómen e no útero da mãe).</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-83598177206195486652010-08-05T15:43:00.000-07:002010-08-05T15:43:27.062-07:00Quando o parto é demasiado lento<b>Por hora, o colo uterino deverá dilatar-se pelo menos 1 cm e a cabeça do feto deverá descer pela pélvis pelo menos nessa mesma proporção. Se tal não suceder, pode acontecer que o feto seja demasiado grande para avançar pelo canal de parto e, por isso, seja necessário fazer uma cesariana ou usar fórceps. Se o canal de parto for suficientemente grande para o feto mas o parto não avançar com a devida velocidade, é administrada oxitocina endovenosa à mãe para estimular o aparecimento de contracções uterinas mais intensas. Se a oxitocina não der resultado, faz-se uma cesariana.</b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-56359193917176415742010-08-02T15:32:00.000-07:002010-08-02T15:32:29.086-07:00Na hora do parto alguns dos procedimentos usados<b>Se surgirem complicações durante o parto, recorre-se a procedimentos como a indução do parto, o parto com fórceps, com extracção pelo vácuo ou por cesariana. </b><br />
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<b>Indução do parto </b><br />
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A indução do parto consiste em iniciá-lo de forma artificial. A aceleração do trabalho de parto requer as mesmas técnicas e fármacos que a indução, mas a diferença é que a aceleração se faz uma vez o parto já iniciado espontaneamente. <br />
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Normalmente, só se recorre à indução quando a mãe tem algum problema obstétrico ou quando ela ou o feto apresentam algum problema clínico. Se a gravidez seguir o seu curso com normalidade, o parto raramente é induzido, excepto nos casos em que a mulher tem dificuldade em chegar ao hospital a tempo para o parto. Muitas vezes, estas mulheres dão entrada no hospital pouco antes da data prevista para o nascimento. Estabelecer esta data com precisão é importante porque o médico pode requerer exames como a amniocentese para determinar exactamente a maturidade do feto antes de provocar o parto. <br />
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<img alt="" border="0" src="http://www.manualmerck.net/images/thumbnail/p_1217.gif" /><b>Cordão umbilical à volta do pescoço do feto</b><br />
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<b>Geralmente, o parto é induzido mediante a administração de oxitocina, uma hormona que aumenta a intensidade das contracções do útero.</b> É administrada por via endovenosa, com uma bomba de perfusão, para que a quantidade de fármaco possa ser controlada com precisão. Durante a indução e o parto regista-se electronicamente a frequência cardíaca fetal. Primeiro, externamente, colocando o monitor sobre o abdómen da mulher, e depois, quando as membranas podem rebentar sem correr riscos, introduz-se o aparelho registador na vagina e encosta-se ao couro cabeludo do feto. Se a indução não der resultado, faz-se uma cesariana. <br />
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A estimulação do parto com oxitocina é indicada quando a paciente tem contracções que não conseguem fazer avançar o feto pelo canal de parto. No entanto, se uma mulher se encontrar na fase inicial do parto (quando o colo uterino está mal dilatado e as contracções são irregulares), o descanso, o caminhar e o apoio psicológico constituem o melhor tratamento para estimular o parto. <br />
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Por vezes, a mulher tem contracções demasiado intensas, demasiado próximas umas das outras ou também intensas e muito próximas. Este problema, chamado parto disfuncional hipertónico, é difícil de controlar. Se estas contracções forem provocadas pela administração de oxitocina, suspende-se esta de imediato. A mulher pode ser colocada noutra posição e podem ser-lhe administrados analgésicos. Do mesmo modo podem ser administrados fármacos como a terbutalina ou a ritodrina, que ajudam a interromper ou a desacelerar as contracções. <br />
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<b>Extracção com fórceps e com ventosa </b><br />
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<b>O fórceps é um instrumento cirúrgico metálico, semelhante a um alicate, com pontas arredondadas que se colocam à volta da cabeça do feto. Uma ventosa é uma pequena taça feita de um material semelhante à borracha (silástico), que se liga a um gerador de vácuo, introduz-se na vagina e coloca-se sobre a cabeça do feto. </b><br />
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Em certos casos os fórceps são utilizados para facilitar o parto ou orientar a cabeça do feto. Recorre-se ao fórceps se existir sofrimento fetal, se o parto for prolongado ou se a posição do feto for anormal. Por vezes, o parto prolonga-se quando a anestesia impede que a mãe faça força de forma adequada. Em todos estes casos, um médico opta entre usar fórceps e fazer uma cesariana. Se se tentar fazer o parto com fórceps mas for demasiado difícil (o médico não puder puxar com mais força sem danificar o feto), recorre-se à cesariana. <br />
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<b>Uma alternativa ao fórceps é um extractor pelo vácuo (ventosa), um dispositivo que aplica uma sucção sobre a cabeça do feto e que permite a extracção suave do bebé.</b><br />
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<img alt="" border="0" src="http://www.manualmerck.net/images/thumbnail/p_1218.gif" /><b>Fórceps e ventosa</b><br />
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Os fórceps ou a ventosa são utilizados para ajudar o parto. O fórceps é colocado à volta da cabeça do bebé. A ventosa (extractor pelo vácuo) conta com uma pequena concha, feita de um material semelhante à borracha, que adere à cabeça quando se inicia a aspiração. Com qualquer destes elementos a criança sai suavemente do corpo da sua mãe enquanto ela faz força.<br />
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Os fórceps podem danificar a cara do recém-nascido ou rasgar a vagina da mãe, enquanto uma ventosa pode provocar um rompimento do couro cabeludo do recém-nascido. De qualquer forma, estas lesões são pouco frequentes. <br />
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<b>Cesariana </b><br />
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<b>A cesariana é o parto cirúrgico por meio de uma incisão feita no abdómen e no útero da mãe. </b><br />
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Recorre-se a este processo quando os médicos consideram que é mais seguro do que o parto vaginal para a mãe, para o bebé ou para ambos. Em alguns países, até 22 % dos partos são por cesariana. O pessoal sanitário que participa nesta intervenção são um obstetra, um anestesista, enfermeiras e um especialista em doenças do recém-nascido (neonatologista) ou um profissional experimentado na reanimação neonatal. A prática de cesariana é segura devido aos progressos clínicos em diversas áreas como a anestesia, os fármacos endovenosos, os antibióticos e as transfusões de sangue. O mais cedo possível após a cirurgia, deve-se fazer andar a mãe para reduzir o risco de embolia pulmonar em que os coágulos de sangue formados nas pernas ou na pélvis chegam aos pulmões e obstruem as artérias da zona. O parto por cesariana provoca mais dor depois da operação do que um parto vaginal e, além disso, requer uma estada mais prolongada no hospital. <br />
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A incisão faz-se na parte superior do útero (incisão clássica) ou na inferior (incisão no segmento inferior). Normalmente, só se faz uma incisão clássica quando a placenta tem uma posição anormal (uma complicação chamada placenta prévia) ou quando o feto fica atravessado horizontalmente no canal do parto. A perda de sangue é maior do que quando a incisão se faz sobre o segmento inferior porque a parte superior do útero tem mais vasos sanguíneos. Além disso, a cicatriz é mais fraca, pelo que tem um pouco mais de probabilidades de se abrir em gravidezes subsequentes. A incisão no segmento inferior pode ser horizontal ou vertical. Na maioria dos casos é feita na horizontal. Normalmente, a incisão vertical faz-se quando o feto se encontra numa posição anormal. <br />
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Em geral, as mulheres a quem foi feita uma incisão no segmento inferior têm a possibilidade de escolher entre ter um parto vaginal ou outra cesariana. O parto vaginal é possível em cerca de 75 % destas mulheres. No entanto, o parto vaginal deverá ser feito só em instituições preparadas para fazer cesarianas, porque existe uma pequena possibilidade de a incisão anterior se abrir durante o parto.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-85921901954159650062010-08-01T15:01:00.000-07:002010-08-02T15:30:02.027-07:00Gravidez tardia quais os riscos?<b>É preciso avaliar os antecedentes da futura mãe</b><br />
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“Na gravidez, há um equilíbrio muito grande, porque é uma situação natural”, diz o obstetra Vicente Souto. Porém, a sociedade actual confronta-se com um número, cada vez maior, de mulheres que, objectiva e decididamente, querem engravidar em idades avançadas. Antes de uma tal decisão, importa procurar o médico e fazer o diagnóstico pré-natal<br />
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Porque os casais e os indivíduos têm o direito fundamental de decidir livremente e com inteira responsabilidade sobre o número de filhos que querem ter, e também acerca do momento do seu nascimento, cada um tem os filhos na idade que tem e quando pode, comportando e assumindo eventuais riscos. <br />
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A “modernidade” de ser mãe aos 40 anos reforça o papel do médico e aproveita as vantagens dos avanços da medicina. <br />
Há na verdade esta tendência actual e retirando-se peso a diversos receios próprios de uma gravidez mais tardia.<br />
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“A situação é um bocado diferente da que se verificava há alguns anos. Antigamente, a mulher que tinha filhos com idade mais avançada provinha, geralmente, das classes menos favorecidas; sobretudo, porque não fazia a prevenção nem se preocupava com o planeamento familiar”, observa o obstectra, constatando que, hoje, muitas mulheres pensam, antes de mais, em se realizarem profissionalmente para, então sim, se preocuparem com a maternidade.<br />
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“As coisas têm-se modificado”, assegurando-se que muitas dessas mulheres que engravidam aos 40 anos são “pessoas com uma situação económica diferente, porque já têm uma vida estabilizada”.<br />
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<b>A gravidez é um estado natural </b><br />
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Sendo a gravidez ou gestação um estado fisiológico particular - mas natural - no qual se encontra a mulher portadora de um óvulo fecundado, nas idades ditas férteis, “começam, igualmente, a aparecer os casos extremos daquelas senhoras que, na menopausa ou na pré-menopausa, também querem ter filhos”. <br />
Nesse contexto, os especialistas chamam a atenção para um recente estudo estatístico norte-americano que aponta para a existência de uma centena de mulheres com idades próximas dos 60 anos e que quiseram ser mães, recorrendo à implantação de ovócitos. “Aqui, o problema é outro”, reconhecem os obstetras, adivinhando “problemas éticos complicados”. “Há o direito à reprodução, que toda a mulher tem. Mas, depois, há que encontrar limites”, até para evitar dificuldades aos filhos perante o envelhecimento dos pais, que já têm menos oportunidade de planificarem o futuro.<br />
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A par das possibilidades tecnológicas e científicas que permitem a uma mulher com mais de 35 anos engravidar, não obstante o aumento das dificuldades de ovulação, acresce também o número de mulheres com idade mais avançada (40 e 50 anos) – para as quais a gravidez se torna progressiva e naturalmente impraticável, porque já iniciaram a perda dos folículos e apresentam falência ovárica – que pretendem ser mães. As soluções são as mais diversas. Tudo depende dos recursos (naturais, científicos, económicos...) e das balizas éticas, fundamentalmente quando se pede um óvulo emprestado e se paga aluguer por uma barriga. <br />
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<b>Engravidar mais tarde </b><br />
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Na verdade, “mesmo na menopausa, o útero está em condições de desenvolver uma gravidez”, sublinha Vicente Souto, dando ênfase às consequências disso.<br />
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“Há, efectivamente, muitos riscos acrescidos em relação à mulher”, repara o médico, a propósito de um conjunto de alterações fisiológicas e a nível do sistema circulatório. “Também se admite que os filhos dessas mulheres vão, provavelmente, ter problemas congénitos mais complicados”, acrescenta o especialista, registando que “em cada cinco gravidezes, nos Estados Unidos, há uma gravidez de uma mulher com mais de 35 anos”.<br />
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Ao considerar a faixa etária dos 40 anos, Vicente Souto diz ser acrescida a possibilidade de riscos, nomeadamente de anomalias cromossómicas. “Por exemplo, o risco de ter um filho com síndroma de Down (mongolismo ou trissomia 21) é tanto maior quanto mais velha for a mãe”, sublinha.<br />
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Embora este seja um domínio delicado - cabendo aos especialistas escolher as respostas mais adequadas, a fim de defender sobretudo as mães de sentimentos de culpabilidade e desconforto -, o médico acentua a importância do diagnóstico pré-natal, no sentido de detectar cromossomopatias ou alterações genéticas.<br />
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A par destas contingências, “uma mulher de 40 ou 42 anos está mais susceptível de apresentar diabetes e, entre outros, problemas circulatórios”. No entanto, “pelo facto de se tratar de uma mãe primíra ou de uma mulher multípara, sob o ponto de vista obstétrico, as coisas funcionam de maneira diferente”. <br />
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“É importante avaliar os antecedentes obstétricos de uma pessoa para poder fazer um juízo de valor sobre os riscos”, faz notar o anterior director clínico da Maternidade Bissaya Barreto, acrescentando que, se calhar, “a mulher mais velha até poderá ter um parto mais fácil, embora esteja mais sujeita a outros riscos, como os de hemorragias pós-parto”.<br />
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No que concerne às hipóteses de abortamento, a sua evolução depende, principalmente, da idade da gravidez. Todavia, a idade da gestante também tem a sua influência. Pois, as primíparas muito novas ou de idade avançada abortam mais vezes. “É evidente que uma mulher de 40 anos ou mais vê aumentados os riscos de prematuridade e de abortamento”. <br />
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Quando a futura grávida tem uma idade à volta dos 40 anos, “ela tem de ser esclarecida acerca da sua maior probabilidade de abortamento e de um parto prematuro”, sendo de ressalvar que, nesta faixa etária, “os riscos não são muito significativos”. “O problema coloca-se, sobretudo, a partir dos 45 anos; nessas condições, há uma subida percentual de riscos muito acentuada”, e de modo algum não há motivos para encontrar “razões para que, humanamente, desaconselhemos uma pessoa a ter um filho”. “Tem é de estar segura dos riscos que pode correr”.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-3466008854284210812010-08-01T14:58:00.000-07:002010-08-01T14:58:07.942-07:00Os riscos dos suplementos vitamínicos durantes a gravidezO risco de parto prematuro aumenta se a grávida tomar suplementos vitamínicos no final da gravidez, sugere um estudo publicado no British Journal of Obstetrics and Gynecology.<br />
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Enquanto os suplementos vitamínicos podem ser altamente benéficos em mulheres que vivem em países subdesenvolvidos, dado terem uma dieta mais pobre, nos países desenvolvidos isso não acontece.<br />
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Neste estudo da University of Leeds, no Reino Unido, os investigadores analisaram a alimentação e o uso de suplementos em 1300 grávidas daquele país. O estudo verificou que, em 80 por cento das grávidas, a toma de vitaminas por algum tempo durante a gestação não aumentou o risco de parto prematuro. Contudo, as mulheres que as tomaram durante o terceiro trimestre de gravidez foram três vezes mais propensas a ter um parto prematuro.<br />
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O estudo não determinou as razões exactas para a existência desta relação, mas os investigadores destacam que a interacção entre diferentes vitaminas e minerais leva a uma redução dos nutrientes disponíveis para o feto em crescimento.<br />
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A investigação explicita ainda que, através da alimentação, as grávidas já recebiam os nutrientes necessários, com excepção da vitamina D, ferro, selénio e iodo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-16236283595019463282010-08-01T14:54:00.000-07:002010-08-01T14:54:03.388-07:00O dilema da gravidez....Ter um filho será uma das experiências mais marcantes da sua vida. Muito embora seja gratificante e extremamente feliz, irá notar que sofrerá uma mudança a nível psicológico, acompanhada de momentos de grande incerteza e receio. Por isso torna-se imperativo um momento de reflexão sobre o tema, ganhando assim uma autoconsciência sobre tudo aquilo que irá transformar a sua vida... para melhor!<br />
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Muito embora seja impossível prever e descrever exactamente o que vai acontecer durante uma gravidez, uma vez que cada futura mãe é um caso específico, importa pensar sobre todas as mudanças que vão ocorrer na vida de um casal.<br />
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Por isso se defende que a informação é o melhor amigo do casal, pois permitirá enfrentar todo o tipo de questões com um razoável nível de confiança, permitindo gozar a gravidez em toda a sua plenitude. Aproveitem para gozar mini-férias entre os quatro e sete meses de gravidez, para viverem o momento e preparem-se para os primeiros meses pós-parto.<br />
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<b>Gravidez planeada ou não planeada</b><br />
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Não se pretende com este tópico abordar as inúmeras implicações consequentes de uma ou outra situação. Todas as pessoas reagem de maneira diferente à notícia da gravidez, quer sejam homem ou mulher, pois tudo dependerá do contexto em que estão inseridos, que como sabe variam fortemente de casal para casal. Por isso se houve todo o tipo de histórias, que variam desde a alegria profunda a casos isolados de depressão.<br />
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O que importa é que o passo seguinte seja planeado com o máximo de racionalidade possível, uma vez que o contexto pode ser desestabilizar. Daí que é importante analisar o impacto a nível do orçamento do seu agregado familiar, as implicações no trabalho, na sua carreira, entre outros, sem prejuízo de lhe relembrarmos que do outro lado da balança está o futuro bebé que será seguramente a experiência mais enriquecedora da sua vida.<br />
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<b>Concepção medicamente assistida</b><br />
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Das situações que mais provocam ansiedade no casal é a incapacidade de conceber. Fiquem descansados pois na grande maioria dos casos já existem formas perfeitamente estudadas para contornar os problemas, sejam eles motivados pela mulher ou pelo homem. <br />
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Para tal terão de passar por inúmeros testes e análises pelo que, e tal como referido anteriormente, procurem fase-lo no mínimo tempo possível. No caso da implantação do embrião e após confirmação da gravidez, é normal que o médico especialista em concepção trate o seu caso como uma maternidade normal, mesmo que para si não o seja. Procure abstrair-se de todo o processo que percorreu uma vez que o mais importante é estar focada no seu futuro e em proporcionar o nascimento de um bebé saudável.<br />
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<b>O papel do pai</b><br />
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Apesar dos pais se sentirem algo impotentes por não poderem assumir mais a sua responsabilidade, na realidade o seu apoio ao nível da motivação e acompanhamento são determinantes. Não se esqueça que a futura mãe estará insegura na maioria das vezes, para não mencionar que o seu corpo irá alterar significativamente. Assim, aconselhamos o futuro pai a ter em conta os seguintes pontos:<br />
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A futura mãe irá sentir-se mais cansada que o normal, pelo que procure libertá-la das tarefas pesadas da casa, assim como não permita que ela carregue quaisquer pesos.<br />
A ideia geral de se tornar mãe combinado com o efeito das hormonas pode provocar reacções emotivas, pelo que esteja atento e seja compreensivo.<br />
Faça muitos elogios ao longo da gravidez, especialmente à medida que o corpo da mãe se vai adaptando, assim como procure aumentar a sua auto-confiança.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-58329865738087274312010-08-01T14:50:00.000-07:002010-08-01T14:50:50.476-07:00Gravidez de gémeos...As ocorrências de gravidezes múltiplas aumentaram significativamente nos últimos 20 anos. Este aumento é principalmente devido ao facto de um terço das mulheres que decidem engravidar tem cerca de 30 anos, sendo que estas mulheres têm maior propensão para uma gravidez gemelar. Uma outra razão para um maior número de nascimento de gémeos é um aumento da utilização de fármacos e procedimentos para a fertilidade. Mesmo assim, há ainda dois tipos básicos de gravidezes múltiplas: gémeos idênticos ou monozigóticos e os gémeos fraternos ou dizigóticos. <br />
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<b>Múltiplos idênticos ou monozigóticos</b><br />
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Também designados como gémeos verdadeiros, são o resultado da fertilização de um só óvulo por um só espermatozóide, que se divide em duas massas celulares com material genético idêntico, resultando daí dois bebés do mesmo sexo e com o mesmo grupo sanguíneo. A placenta dos gémeos monozigóticos varia consoante a fase em que ocorreu a divisão do óvulo. Se tal aconteceu nas 72 horas imediatamente seguintes à fertilização, formam-se duas placentas. <br />
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Quando a divisão ocorre entre o 4º e o 8º dia é mais provável que se formem dois embriões, dois sacos amnióticos mas apenas uma placenta. Depois do 8º dia, resultam dois embriões, que partilham o memo saco amniótico e a mesma placenta, sendo este o caso com menor probabilidade de acontecer.<br />
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A ocorrência de múltiplos idênticos é considerada um evento aleatório não sendo influenciado pela idade, pela raça, ou pela herança genética. Os gémeos idênticos ocorrem estatisticamente em 3 a 4 de cada 1.000 nascimentos. <br />
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<b>Múltiplos fraternos ou dizigóticos</b><br />
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São os gémos mais comuns e surgem como resultado da fertilização de dois óvulos diferentes por dois espermatozóides diferentes com informação genética idêntica a quaisquer outros irmãos nascidos em alturas diferentes. Durante a gravidez têm um saco amniótico e uma placenta individual. Estes ocorrem geralmente com tratamentos da infertilidade. O aumento do nascimento de gémos fraternos é igualmente devido ao facto das mulheres terem maior propensão a gravidezes gemelares à medida que atrasam o momento em que decidem ter filhos. Outras causas para um aumento de gravidezes dizigóticas são: um índice de massa corporal (IMC) elevado, a interrupção recente da pílula, e gravidezes anteriores. A hereditariedade é também um factor a ter em conta.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-14325332899061204692010-08-01T14:48:00.000-07:002010-08-01T14:48:08.589-07:00As principais peocupaçõe pré-natalDurante a gravidez deverá estar a atenta e ser informada pois depende da mãe a detectar sinais de alerta e depende do profissional de saúde que a acompanha, a análise desses sinais e a verificação mediante a realização de exames, de que tudo corre bem, consigo e com o seu bebé. Não se esqueça que a prevenção pode evitar eventuais problemas.<br />
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<b>O profissional de saúde</b><br />
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O primeiro cuidado pré-natal a ter é a vigilância médica. Pode ser seguida no seu centro de saúde, pelo médico de família em conjunto com a parteira e o hospital (pode ser que só venha a conhecer a parteira na altura do nascimento), ou optar por ser acompanhada por um ginecologista obstetra. <br />
<br />
Os exames de rotina serão prescritos pelos profissionais durante as várias consultas, ser-lha-á medida a sua tensão arterial e feito um exame abdominal (verificação do tamanho do abdómen e audição dos batimentos cardíacos do bebé), ainda ser-lhe-ão receitadas análises ao sangue e urina (para despiste de infecções, glucose e má alimentação). O médico começará a apontar os dados no Boletim da Grávida que a deverá acompanhar por forma a que qualquer profissional de saúde conheça todos os dados relevantes da sua gravidez.<br />
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<b>O local do parto</b><br />
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Poderá optar por ter o parto em casa, devendo acordar com uma parteira independente. Esta opção é mais dispendiosa, mas permiti-lhe planear o parto de forma personalizada. Entre outros, terá a liberdade de se manter activa, o que frequentemente facilita o trabalho de parto. Em caso de necessidade deverá ser transferida para um hospital.<br />
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Apesar de ser menos personalizado é recomendável que o caso de gravidezes múltiplas ou caso se prevejam complicações, opte por um parto num hospital onde poderá ser acompanhada por diversos profissionais de saúde.<br />
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Disponibilização de analgésicos e cuidados neo-natais;<br />
Sujeição aos procedimentos hospitalares: que normalmente determinam que deverá estar sentada e ligada com uma banda durante todo o trabalho de parto com um instrumento denomainado CTG (Cardiotocografia) que procede à monitorização do batimento cardíaco do bebé (obviando situações de sofrimento fetal, que podem determinar a realização de uma cesariana.<br />
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<b>Quando escolher?</b><br />
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Normalmente na 32.ª a 33.ª semanas, entre outros, após a ecografia que é normalmente realizada naquelas semanas, já poderá ter uma ideia de como decorrerá o seu trabalho de parto no caso do primeiro filho. No caso de não ser o 1.º filho, é possível que os profissionais de saúde esperem que o trabalho de parto decorra de forma parecida aos anteriores. Peça uma visita ao hospital pois ficará mais familiriazada com os espaços e poderá fazer uma escolha do local informada.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-14184636947591825262010-08-01T14:45:00.000-07:002010-08-01T14:45:17.968-07:00O problema da hipertensão durante a gravidezA hipertensão é um dos transtornos mais graves durante a gravidez.<br />
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A prevenção funciona como a principal medida para garantir a saúde da mãe e do futuro bebé.<br />
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Uma grande parte da população feminina não tem os cuidados necessários com a alimentação e a maior parte das vezes não se preocupa em verificar a sua tensão arterial até que o médico o detecta na consulta de planeamento familiar ou na primeira consulta pré-natal.<br />
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Seja qual for o seu caso, um pré-natal cuidadoso é a melhor garantia de manter a tensão sob controle, evitando complicações para a sua saúde e a do seu bebé.<br />
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Se já sofria de hipertensão antes de ficar grávida, durante a sua gravidez, terá de redobrar os cuidados médicos. Assim, deverá fazer um controlo mais rígido dos valores, para além de:<br />
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- Reduzir o sódio da alimentação - o que significa diminuir o sal e evitar bebidas como refrigerantes e isotónicos<br />
- Controlar o peso<br />
- Reduzir naturalmente o stress.<br />
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<br />
Estes cuidados, para além de uma medicação adequada, chegam na maioria dos casos, para manter a situação controlada. A tensão alta é uma preocupação constante ao longo de toda a gravidez para a maioria das grávidas.<br />
<br />
Algumas têm hipertensão crónica, outras desenvolvem este transtorno durante a gravidez - hipertensão transitória.<br />
<br />
A rotina, de uma grávida hipertensa, exige paciência e abnegação. Além de cuidados extremos com sua alimentação, necessita de controlar a tensão arterial a cada três dias ou imediatamente, a sentir uma tontura ou a vista turva.<br />
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Também poderá ter de ser submetida a vários exames periódicos, como por exemplo:<br />
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- Determinação da proteinúria (presença de proteína na urina);<br />
- Mapeamento da retina - exame ao fundo de olho realizado pelo oftalmologista - que permite verificar a ocorrência de alterações vasculares no olho;<br />
- Ecografia e cardiotocografia com maior frequência.<br />
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O acompanhamento pré-natal sistemático é imprescindível como prevenção de qualquer complicação para a mãe e para o feto.<br />
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<b>Os Riscos da Pré-Eclampsia</b><br />
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A eclâmpsia é definida como o desenvolvimento de convulsões generalizadas, excluindo as convulsões de causa neurológica, anestésica, farmacológica ou por complicações metabólicas, em grávidas com os sinais e sintomas da pré-eclampsia.<br />
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A pré-eclampsia é o desenvolvimento de hipertensão, com proteinúria significante ou edema das mãos e da face.<br />
<br />
Quando este quadro clínico evolui e a grávida sofre convulsões atinge o estádio de Eclâmpsia.<br />
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Esta patologia apresenta-se habitualmente durante a primeira gravidez.<br />
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Esta patologia pode atingir uma mulher grávida que nunca sofreu de hipertensão.<br />
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<b>São considerados factores de risco:</b><br />
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- História de familiares com eclâmpsia ou pré-eclâmpsia<br />
- Ser a primeira gravidez<br />
- Gravidez gemelar<br />
- Ser hipertensa<br />
- Sofrer de diabetes<br />
Normalmente a doença surge durante a segunda metade da gestação, mais especificamente após as 24 semanas. Excepcionalmente, ocorre antes das 20 semanas (toxemia precoce).<br />
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A eclâmpsia pode ocorrer durante a gestação, parto ou puerpério e, muito raramente, até depois de 72 horas após o parto.<br />
<br />
Enquanto a morte materna na eclâmpsia é elevada, a morte do decurso da pré-eclampsia é excepcional, ocorrendo em casos de insuficiência cardíaca e hemorragia cerebral por hipertensão arterial crónica.<br />
<br />
A eclâmpsia é uma forma grave da doença hipertensiva específica da gravidez, que evolui de forma insidiosa, permitindo acções preventivas nos serviços básicos pré-natais.<br />
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Pesquisas efectuadas no Centro Médico Baptista da Universidade de Wake Forest da Universidade Pontifica de Santiago do Chile, descobriram em 2000, um possível marcador e um tratamento preventivo.<br />
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Estes, afirmam que os níveis de angiotensina, hormona natural que “trava” a hipertensão, aumenta durante a gravidez normal e permanece reduzida em mulheres com pré-eclampsia.<br />
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A hormona angiotensina, faz com que os vasos sanguíneos se dilatem e acredita-se que seja o “sistema de travão” natural do corpo humano contra a hipertensão.<br />
<br />
Mais recentemente, um estudo conduzido pelos pesquisadores do Hospital General de Boston, revelou que um exame de sangue pode prever o risco de pré-eclampsia.<br />
<br />
A equipa médica realizou um detalhado estudo, no qual indicou que as mulheres que desenvolveram pré-eclampsia possuíam, no início da gravidez, taxas acima do normal de uma proteína chamada SHBG.<br />
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Este estudo mostrou que um factor de risco que pode ser detectado muitas semanas antes dos sintomas aparecerem, também pode prever quem desenvolverá a pré-eclampsia. Deste modo, será muito mais fácil, encontrar um método para testar novas terapias.<br />
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Apesar de já se ter provado que uma pequena dose diária de aspirina pode proteger as mulheres grávidas de virem a sofrer de pré-eclampsia, cada caso é um caso e, cada mulher pode ter um gravidez com riscos muito variados.<br />
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Portanto, por enquanto, a Pré-Eclâmpsia pode ser apenas controlada – mas não curada – com diuréticos e, em alguns casos, com repouso absoluto.<br />
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O mais importante para todas as mulheres que vivam uma situação de pré-eclampsia, é manter o controlo pré-natal, como forma de redução da mortalidade materna e perinatal.<br />
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<b>DESTAQUES</b><br />
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Hipertensão (>160/100 mmHg é contra-indicação absoluta)<br />
Na eclâmpsia, a grávida pode sofrer um descolamento prematuro da placenta, edema agudo de pulmão ou edema cerebral, que provoca episódios seguidos de convulsões e comas transitórios até ao coma profundo.<br />
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Hellp é uma síndroma que pode desenvolver-se nos estádios graves de pré-eclâmpsia e eclâmpsia e pode resultar na falha renal, na destruição das plaquetas sanguíneas e no aumento das enzimas hepáticos.<br />
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A situação pode considerar-se muito grave, pois provoca hemorragia generalizada. A paciente é encaminhada para cesariana com anestesia geral.<br />
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<b>Não esqueça:</b><br />
Denomina-se pressão sanguínea à força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias. A pressão média de uma pessoa jovem e saudável é 12:8. Quando a pressão arterial permanece acima desse índice por muito tempo, a paciente é considerada hipertensa.<br />
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A pré-eclampsia pode ocorrer em grávidas hipertensas ou a partir das 20 semanas em pacientes sem histórico da doença. As causas não são definidas. Uma das teorias é que o sistema imunológico materno inicia a defesa a um corpo estranho - o feto.<br />
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Se a pressão não for controlada, a doença começa a afectar o sistema cardiovascular, os rins e o fígado da mãe.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-21146743461759298662010-08-01T14:41:00.000-07:002010-08-01T14:41:39.621-07:00O que é o Aborto espontâneo?Raramente se podem atribuir à mãe as culpas pelo sucedido. <br />
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Ter uma gravidez que termina em aborto pode ser muito triste e penoso. As informações que se seguem tratam dos sintomas e tratamentos para os diferentes tipos de aborto. <br />
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Talvez isto a ajude a entender, se tiver um aborto, e lhe permita ainda compreender que é pouco provável que tenha feito algo para causa-lo. Existem boas hipóteses de ter um bebé na próxima vez. <br />
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<b>O que é o aborto? </b><br />
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Um aborto é o final espontâneo de uma gravidez antes da vigésima semana. O termo médico usado é aborto espontâneo. <br />
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Mais ou menos 20% de todas as gravidezes terminam em aborto durante as primeiras 16 semanas. Muitos ocorrem dentro de 10 semanas. Algumas mulheres abortam mesmo antes de saber que estão grávidas; um atraso na menstruação pode ser o único sintoma. <br />
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<b>O que o provoca? </b><br />
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Muitas vezes é difícil saber exactamente a causa do aborto. Contudo, a maior parte dos abortos ocorrem quando os cromossomas do espermatozóide encontram os cromossomas do óvulo. <br />
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Muitas vezes o bebé (também chamado feto) não se desenvolve por completo, ou desenvolve-se de maneira anormal. Em casos como estes, o aborto é a maneira que o corpo encontra para terminar com a gravidez que não está desenvolver-se normalmente. <br />
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Outras causas possíveis de aborto incluem infecções do útero, diabetes sem controlo, alterações hormonais e problemas no útero. Excesso de tabaco, álcool e drogas ilegais, como a cocaína, também causam o aborto, principalmente no início da gravidez quando os principais órgãos do bebé estão ainda em desenvolvimento. <br />
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Algumas vezes, também um cérvix (parte baixa do útero) incapaz provoca aborto. Durante o trabalho de parto o cérvix dá abertura para permitir que o bebé saia do útero e passe através da vagina. <br />
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Caso o cérvix comece a aumentar a abertura muito cedo, pode resultar em aborto. Muitas vezes, se o problema é descoberto cedo, pode ser tratado para que a gravidez continue. <br />
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Uma queda da mãe raramente causa aborto pois o bebé está muito bem protegido dentro do útero. Por outro lado, não há nenhuma evidência que stress emocional ou físico ou actividade sexual possam causar aborto numa gravidez normal.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-47608851559682953802010-08-01T14:38:00.001-07:002010-08-01T14:38:49.485-07:00Como recuperar os seios depois da gravidez?Após uma gravidez, e depois de emagrecer alguns quilos, as suas mamas ficam mais flácidas. A mama da mulher é constituída por tecido glandular, em volta tem tecido adiposo e conjuntivo. O tecido glandular é composto pelos ductos e pelos alvéolos, é responsável pela produção do leite. O tecido tem como função suster as estruturas internas, ou seja é ele que impede que as mamas descaíam, o tecido adiposo preenche o seu interior, dando-lhe forma volume e contorno. Quer isto dizer que as mamas não têm músculo, como os nossos braços e pernas, e por muito exercício que se possa fazer não vão aumentar ou diminuir o seu tamanho<br />
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Para que as suas mamas mantenham firmeza e tamanho deve ter muitos cuidados durante a gravidez. Assim que surgem os primeiros sinais de gravidez deverá começar a usar cremes, após o banho deverá massajar as mamas para evitar o aparecimento de estrias. E porque o peito incha com o avançar da gravidez deverá ter cuidados para ajudar a reduzir esse inchaço e a congestão, principalmente quando estiver a amamentar. A pele das mamas devem estar hidratadas e devem ser massajadas várias vezes para que estas se adaptem a amamentação e posteriormente para que não fiquem flácidas e cheias de estrias.<br />
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Utilize bons cremes de hidratação durante a gravidez, adapte sempre os tamanhos do sutiãs ao tamanho do peito e continue a utilizar cremes, durante o período da amamentação irá fazer-lhe falta para descongestionar o peito (o leite possa sair da mama com facilidade) e mais tarde olhar-se ao espelho e poder ver ainda rigidez e firmeza.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-42934017438553984432010-08-01T14:32:00.000-07:002010-08-01T14:33:14.259-07:00Durante a Gravidez o que devo comer?Com que frequência come e que quantidade (3 grandes refeições, 5 pequenas refeições, ou uma combinação de refeições e pequenos lanches) não é crítico, desde que coma alimentos nutritivos para ter uma dieta equilibrada.<br />
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De seguida apresentamos informações importantes acerca das principais necessidades nutricionais durante a gravidez e como as satisfazer.<br />
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A ingestão de calorias não necessita de alteração durante os primeiros 3 meses de gravidez, desde que coma alimentos nutritivos e de qualidade. Durante os últimos dois trimestres, o seu corpo necessita de aproximadamente mais 300 calorias por dia do que quando não estava grávida.<br />
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Ambos dependem muito das proteínas, que são os nutrientes que suportam um crescimento adequado dos tecidos. Para obter as proteínas adicionais de que necessita, precisa de consumir 60g de proteínas por dia, o que é 20% a 36% mais do que os requisitos normais.<br />
Algumas fontes excelentes de proteínas de elevada qualidade são o peixe e marisco, aves, carne de vaca, borrego, porco e ovos. Outras fontes vegetarianas e de origem não animal como os legumes, frutos secos e cereais, são também apropriadas. O leite e outros produtos lácteos, como o queijo e os iogurtes são também excelentes fontes de proteínas.<br />
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Os lípidos (gorduras) são importantes na sua dieta porque ajudam o seu corpo a absorver muitos nutrientes. Os lípidos são igualmente importantes para a energia, poupando proteínas para as funções de reconstituição orgânica.<br />
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Contudo, mesmo durante a gravidez deve limitar a ingestão de lípidos, que são muito ricos em calorias. Se comer alimentos muito ricos em lípidos, aumenta de peso muito rapidamente.<br />
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Os alimentos que são boas fontes de gordura incluem: carne de vaca, leite, queijo, manteiga, margarina e óleos. Se incluir um pouco destes alimentos na sua dieta diária, em quantidades apropriadas, receberá a energia suficiente das gorduras.<br />
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Durante a gravidez o ácido gordo docosahexanóico (DHA) é essencial para o desenvolvimento do cérebro. O seu bebé depende de si para lhe fornecer o DHA.<br />
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Os estudos demonstraram que o suplemento materno de DHA melhora o nível de DHA do recém-nascido. Os peritos recomendam que as mulheres grávidas ingiram 300 mg de DHA por dia.<br />
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Ovos, miudezas, fígado e peixe são óptimas fontes de DHA.<br />
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Os cereais integrais e alimentos com fibras, como o pão integral, cereais, arroz, aveia e massas, são importantes porque fornecem energia.<br />
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Para satisfazer as suas necessidades precisa de ingerir 3 vezes ao dia alimentos com cereais integrais/ fibras (uma fatia de pão é igual a uma toma).<br />
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Tente escolher alimentos que sejam enriquecidos e feitos à base de cereais integrais, como a aveia, centeio e trigo. Os alimentos à base de cereais integrais contêm mais nutrientes do que os refinados e processados, contendo ainda as preciosas fibras.<br />
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As fibras são importantes, especialmente, se é uma das muitas mulheres que sofre de obstipação durante a gravidez. Os alimentos com elevado teor em fibras, como os cereais integrais, fruta e vegetais frescos ajudam a aliviar a obstipação.<br />
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As grávidas têm uma necessidade muito superior ao normal de vitaminas e minerais. As frutas e vegetais fornecem uma maior variedade de vitaminas e minerais do que aqueles que encontra noutros alimentos.<br />
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Deve comer diariamente, pelo menos uma vez por dia, citrinos e produtos hortícolas. São também importantes outras frutas e vegetais como: maçãs, pêras, pêssegos, uvas, bananas, ananás, bagas, goiaba, mangas, papaias, tâmaras, figos, melão, cenouras, beterraba, tomate e couve flor.<br />
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É preferível comer fruta fresca e vegetais. Eles contêm mais nutrientes do que os produtos enlatados e congelados e não têm açúcar, sal e gordura extras.<br />
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A vitamina ácido fólico e os minerais ferro e zinco são especialmente importantes durante a gravidez.<br />
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O ácido fólico é crítico para o desenvolvimento saudável do seu bebé. Uma ingestão adequada de ácido fólico, especialmente antes da concepção e nas primeiras semanas de gravidez pode ajudar a prevenir as deficiências do tubo neural (DTNs) que são algumas das anomalias mais graves à nascença.<br />
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Frutas e vegetais (incluindo sumo de laranja e vegetais de folha verde) e sementes enriquecidas são boas fontes de ácido fólico.<br />
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Deve consumir pelo menos 600 mcg de ácido fólico por dia. De facto, os peritos recomendam que as mulheres grávidas tomem um suplemento contendo, pelo menos, 600 mcg de ácido fólico por dia, em vez de confiar apenas nas fontes de ácido fólico, para obter este nutriente tão importante.<br />
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O aumento drástico do volume de sangue durante a gravidez aumenta muito a necessidade de ferro. O ferro é o componente principal da hemoglobina, a parte dos glóbulos vermelhos que fornece oxigénio às suas células e às do bebé.<br />
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O suplemento de ferro durante a gravidez ajuda a prevenir a carência em ferro que pode aumentar o risco de complicações no trabalho de parto e no parto, assim como, baixo peso à nascença e parto prematuro.<br />
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Os alimentos ricos em ferro incluem: carne de vaca e outras carnes de órgãos (miudezas), legumes e cereais enriquecidos.<br />
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Os peritos norte-americanos recomendam o consumo de 27 mg de ferro por dia, o que equivale a 50% acima dos requisitos normais. Como isto é muito difícil de conseguir apenas com a alimentação, a maioria dos peritos recomenda que tome por dia um suplemento contendo, pelo menos, 30 mg de ferro.<br />
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O zinco é importante para a sua saúde e a do seu bebé. A carência materna em zinco pode causar complicações na gravidez e trabalho de parto. Os níveis inadequados de zinco em crianças estão associados a deficiências do tubo neural e baixo peso à nascença.<br />
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O marisco, fígado e carne de vaca são boas fontes de zinco.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8093165358805005337.post-14694417958299036502010-08-01T14:29:00.000-07:002010-08-01T14:29:34.513-07:00O que realmente devo evitar durante a gravidez?<b>FUMAR</b><br />
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A nicotina, alcatrão e monóxido de carbono são substâncias químicas associadas ao fumo. Se fumar antes ou depois do seu bebé nascer, põe em risco a sua saúde e a do seu bebé. Quanto mais cedo parar, melhor será para o seu bebé.<br />
É uma boa ideia encorajar o seu companheiro e outros membros da sua família a desistirem, porque o fumo do cigarro das outras pessoas pode pôr em risco a sua saúde e a do seu bebé.<br />
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<b>CAFEÍNA E ÁLCOOL</b><br />
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O café, chá, colas e outros refrigerantes, chocolate e alguns medicamentos de venda livre contêm cafeína. A cafeína circula no sangue do bebé, mas parece não causar defeitos de nascença. Contudo, deve limitar o consumo de cafeína, porque quantidades elevadas de cafeína podem contribuir para algumas complicações da gravidez.<br />
Quando bebe álcool, ele entra rapidamente na sua corrente sanguínea e na do seu bebé. É preferível não beber álcool durante a gravidez. Caso decida beber álcool, limite a sua ingestão a uma bebida ocasional. Não beba todos os dias, nem muita quantidade num curto espaço de tempo.<br />
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<b>MEDICAMENTOS</b><br />
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Muitos tipos de medicamentos podem afectar e alguns podem causar defeitos de nascença ou outros problemas ao bebé.<br />
Informe o seu médico dos medicamentos que estava a tomar antes de engravidar. Não deve tomar qualquer medicamento, com ou sem receita médica, sem o conselho de um profissional de saúde.Unknownnoreply@blogger.com0