domingo, 1 de agosto de 2010

Gravidez de gémeos...

As ocorrências de gravidezes múltiplas aumentaram significativamente nos últimos 20 anos. Este aumento é principalmente devido ao facto de um terço das mulheres que decidem engravidar tem cerca de 30 anos, sendo que estas mulheres têm maior propensão para uma gravidez gemelar. Uma outra razão para um maior número de nascimento de gémeos é um aumento da utilização de fármacos e procedimentos para a fertilidade. Mesmo assim, há ainda dois tipos básicos de gravidezes múltiplas: gémeos idênticos ou monozigóticos e os gémeos fraternos ou dizigóticos.

Múltiplos idênticos ou monozigóticos

Também designados como gémeos verdadeiros, são o resultado da fertilização de um só óvulo por um só espermatozóide, que se divide em duas massas celulares com material genético idêntico, resultando daí dois bebés do mesmo sexo e com o mesmo grupo sanguíneo. A placenta dos gémeos monozigóticos varia consoante a fase em que ocorreu a divisão do óvulo. Se tal aconteceu nas 72 horas imediatamente seguintes à fertilização, formam-se duas placentas.

Quando a divisão ocorre entre o 4º e o 8º dia é mais provável que se formem dois embriões, dois sacos amnióticos mas apenas uma placenta. Depois do 8º dia, resultam dois embriões, que partilham o memo saco amniótico e a mesma placenta, sendo este o caso com menor probabilidade de acontecer.

A ocorrência de múltiplos idênticos é considerada um evento aleatório não sendo influenciado pela idade, pela raça, ou pela herança genética. Os gémeos idênticos ocorrem estatisticamente em 3 a 4 de cada 1.000 nascimentos.

Múltiplos fraternos ou dizigóticos

São os gémos mais comuns e surgem como resultado da fertilização de dois óvulos diferentes por dois espermatozóides diferentes com informação genética idêntica a quaisquer outros irmãos nascidos em alturas diferentes. Durante a gravidez têm um saco amniótico e uma placenta individual. Estes ocorrem geralmente com tratamentos da infertilidade. O aumento do nascimento de gémos fraternos é igualmente devido ao facto das mulheres terem maior propensão a gravidezes gemelares à medida que atrasam o momento em que decidem ter filhos. Outras causas para um aumento de gravidezes dizigóticas são: um índice de massa corporal (IMC) elevado, a interrupção recente da pílula, e gravidezes anteriores. A hereditariedade é também um factor a ter em conta.

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